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segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Google usa O SEU celular para gravar as suas conversas …

Google usa O SEU celular para gravar as suas conversas …

Posted by Thoth3126 on 11/12/2017

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Em 1997, o filme “Eu sei o que vocês fizeram no verão passado” virou cult com o suspense em que adolescentes tentam esconder um crime acidental. Passados vinte anos, o título soa inofensivo se comparado às práticas dos gigantes da internet. Google e Facebook sabem o que seus clientes fizeram não apenas no verão passado, mas a cada segundo (Nota Thoth: e por extensão todo o aparato de inteligência do estado mais vigiado do planeta tem acesso às suas informações, assim como a CIA, FBI, DIA, DHS, FEMA, etc…)

Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch

A opressão da vigilância: Você não sabe, mas o Google usa seu celular para gravar suas conversas. A discutível iniciativa mostra que estamos cada vez mais expostos. Afinal, qual é o uso que a empresa faz dessas informações?

Por Bárbara Libório e Celso Masson – Fonte: http://istoe.com.br/

Na falta de uma legislação específica sobre (o respeito à) privacidade e valendo-se da anuência do usuário a partir do aceite de “termos de uso” raramente lidos com a devida atenção, essas empresas exercem uma vigilância opressiva (mas dissimulada), coletando e estocando dados que a maioria (dos zumbis) sequer imagina ter fornecido. Muito menos como o fez.

§ Como a CIA criou o GOOGLE (1)

§ Como a CIA criou o GOOGLE (2)

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Um exemplo chocante é o dispositivo que permite ao Google gravar conversas a partir do acionamento do microfone do celular mesmo quando o aparelho sequer está sendo usado. Como o recurso é ativado sem que o usuário seja informado, ele dificilmente percebe quais trechos de suas conversas foram capturados. As gravações são limitadas a poucas palavras e ficam armazenadas na conta de cada usuário, que pode acessá-las na página “Minha atividade > voz e áudio”.

Segundo a empresa, o intuito das gravações é “aprimorar o recurso de reconhecimento de voz” para pesquisas em qualquer idioma. Curiosamente, na página sobre privacidade, em que explica quais dados de seus usuários coleta e utiliza, não há menção às gravações aleatórias de conversas dos usuários. O Google não atendeu a solicitação de entrevista feita pela reportagem da ISTOÉ, limitando-se a fornecer esclarecimentos já divulgados sobre o tema.

§ Facebook : seus tentáculos alcançam muito mais longe do que você imagina

Google e como o site de buscas grava suas conversas e de que forma você pode impedir:

Configuração
Quando você configura o smartphone e aceita os termos de uso do Google, pode permitir o acesso ao microfone do seu celular.

Uso das informações
A empresa diz que o recurso é usado para garantir um refinamento nas ferramentas de reconhecimento de linguagem e para tornar o mecanismo de busca e anúncios mais relevantes ao usuário. O Google nega a venda dessas informações para outras empresas.

Falha do sistema
Usuários alegam que conversas com outras pessoas também são gravadas, como se o celular tivesse ouvido a conversa. De acordo a empresa, isso não é intencional e pode ocorrer por um erro do sistema.

Arquivos de voz
Você pode saber o que foi gravado e apagar os registros. Para isso, é preciso acessar a página “Minha atividade > voz e áudio” do Google.

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Transcrições
Na página você vai encontrar todas as pesquisas e comandos de voz que fez no smartphone, separadas por data. Cada registro pode ou não conter uma transcrição. É possível também ouvir os trechos de áudios gravados.

Bloqueio
Para excluir a conversa é preciso marcar o checkbox que aparece à esquerda do registro e depois clicar em “excluir”, no canto superior direito. Na mesma página também é possível bloquear futuras conversas.

§ Microsoft, Facebook, Google, Yahoo! e a colaboração com a espionagem da NSA

Para especialistas em marketing digital, a real explicação para tais gravações pode estar no direcionamento da publicidade paga. A “personalização de anúncios” é defendida como forma de tornar mais úteis as informações veiculadas pelos “mais de dois milhões de websites e apps não pertencentes ao Google e que fazem parceria com o Google para exibir anúncios”. No entendimento de Marco Konopacki, coordenador de projetos do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio, as gravações servem para otimizar o serviço da empresa. “Eles podem cruzar essas informações (de pesquisas feitas pelo usuário) e oferecer um anúncio. Isso também é feito para tornar a busca mais relevante e aumentar a utilidade no buscador deles”. Uma vez que o dono do smartphone aceita os termos de uso que permitem interagir com o aparelho por meio de comandos de voz, ele na prática está liberando também que sejam feitas gravações. O que muitas vezes passa despercebido é que, para o celular obedecer a um comando de voz, ele precisa “ouvir” o tempo todo, o que não significa que os sons ao redor dele serão gravados. Páginas do Facebook estão repletas de relatos de usuários que foram direcionados a anúncios específicos sem que jamais tivesses feito qualquer pesquisa sobre o assunto, mas que o haviam mencionado em conversas com amigos.

“Ainda não está claro, em nosso país, quais dados pessoais a que as empresas e a Administração Pública podem ter acesso, e nem mesmo como essa coleta e armazenamento ocorrem”, diz Gisele Truzzi, advogada especialista em direito digital. “Estamos em um campo onde a legislação e a regulamentação ainda são insuficientes. Mas isso não significa estarmos de mãos atadas para coibir excessos”. Ela cita o Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), que define a privacidade como direito do usuário em seu Art. 7º. Para a advogada, uma disposição de termo de uso que represente qualquer nível de intrusão na vida do cliente viola o artigo e o princípio de privacidade que está na Constituição. O Projeto de Lei nº 5246/2016, ainda em tramitação, amplia a proteção à privacidade dos usuários. Caso estivesse em vigor, as gravações do Google poderiam ser entendidas como algo que extrapola a finalidade, a necessidade e a transparência da relação com o cliente.

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“Anonimizado”
Embora afirme não gravar conversas dos usuários, o Facebook não nega que o recurso faça parte de algumas funcionalidades dos serviços prestados. “Nós apenas acessamos o microfone dos telefones das pessoas quando elas estão utilizando ativamente alguma ferramenta específica que requer áudio e somente quando elas autorizam”, diz um porta-voz da empresa. A coleta de dados para otimizar a entrega de anúncios é feita a partir das informações que o usuário decide fornecer, dos serviços que usa com o login do Facebook e de sua interação com os amigos. Mesmo que dados pessoais estejam disponíveis na plataforma, cada usuário é “anonimizado”. Ou seja, a oferta de anúncios e as sugestões para seguir outras pessoas se baseiam no uso que cada um faz do serviço, sem identificar quem é quem. Só no Brasil, o Facebook tem 117 milhões de pessoas ativas todo mês. No mundo, 1,9 bilhão. A política de não lucrar com as informações pessoais dos clientes não impede o Facebook de realizar ações de marketing. Com os dados detalhados que coleta, a empresa foi capaz, por exemplo, de fornecer à cervejaria Budweiser informação sobre a data de aniversário de clientes nos Estados Unidos. Eles foram presenteados com uma lata de cerveja da marca ao completar 22 anos.

§ Computador Quântico: NASA e Google compram D-Wave-Two

Ainda que não grave as conversas dos usuários, o Facebook conta com recursos como o reconhecimento facial das pessoas cujas fotos são publicadas na plataforma, além de arquivar praticamente todas as mensagens já trocadas na rede social. Infelizmente, não é possível limitar o alcance do Facebook neste quesito: está nos termos de uso que a empresa pode ter acesso pleno ao que o usuário acessa e clica dentro do site. “Na era da informação, os nossos dados são a moeda de troca”, diz a especialista em direito digital.

Facebook e alguns itens sobre você guardados no Registro de Atividades da “rede social”:

Anúncios clicados
Data, horário e títulos dos anúncios visitados.

Tópicos de anúncios
Uma lista de tópicos para os quais você pode ser direcionado com base nas curtidas, nos interesses e em outros dados informados na sua Linha do Tempo.

Cartões de crédito
Se você fez alguma compra e forneceu o número do cartão ao Facebook.

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Reconhecimento facial
Baseado em uma comparação das fotos em que você está marcado. Os dados servem para ajudar outras pessoas a marcar você nas fotos delas.

Números de telefone
Adicionados à sua conta, incluindo números de celulares alternativos que você adicionou por questão de segurança.

Fotos
Todas as imagens carregadas em sua conta.

Vídeos
Todas as gravações publicados na sua Linha do Tempo.

Visões políticas
Qualquer informação adicionada a Preferência política na seção Sobre da Linha do Tempo.

Visões religiosas
As informações adicionadas a Religião na seção Sobre da sua Linha do Tempo.

§ CIA pode invadir TV, iPhone, Whatsapp, celulares e até carros, afirma Wikileaks

Compartilhamentos
Todo o conteúdo que você compartilhou com outras pessoas no Facebook usando o botão ou link Compartilhar. Por exemplo, notícias ou postagens de outras pessoas.

Colaborou Thais Skodowski


Permitida a reprodução desde que mantida a formatação original e mencione as fontes.

clip_image012www.thoth3126.com.br

FONTE = https://thoth3126.com.br/google-usa-o-seu-celular-para-gravar-as-suas-conversas/

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domingo, 10 de dezembro de 2017

Quatro irmãos centenários que podem ajudar a desvendar a longevidade

Quatro irmãos centenários que podem ajudar a desvendar a longevidadeQuatro irmãos centenários que podem ajudar a desvendar a longevidade

Posted by Thoth3126 on 10/12/2017

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Quatro irmãos que viveram até depois dos 100 anos são peças centrais de um estudo que há duas décadas investiga os genes por trás da longevidade. Nenhum dos quatro irmãos Kahn, que nasceram em Nova York na década de 1910, se importava em ter hábitos muito saudáveis. Mesmo assim, eles viveram até os 102, 107, 109 e 110 anos. A irmã mais velha, Helen, fumou por mais de 90 anos. “Ela dizia que o segredo de sua vida longa era exatamente ela ter fumado tanto”

Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch

Os 4 irmãos centenários que podem ajudar a desvendar o segredo genético da longevidade

Flávia MilhoranceDa BBC Brasil em Londres-Fonte: http://www.bbc.com/

A irmã mais velha, Helen, fumou por mais de 90 anos. “Ela dizia que o segredo de sua vida longa era exatamente ela ter fumado tanto”, contou à BBC Brasil Nir Barzilai, diretor do Instituto para Pesquisa do Envelhecimento na Faculdade de Medicina Albert Einstein, em Nova York.

Barzilai coordena desde 1998 o Projeto dos Genes da Longevidade, que investiga o material genético e o histórico médico de 670 idosos e seus filhos. Fazem parte do estudo judeus asquenazes – provenientes da Europa Central e do Leste e que têm um material genético historicamente mais homogêneo, ideal para a pesquisa.

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Todos os irmãos Kahn passaram dos 100 anos com vida saudável

Na época da coleta de amostras, eles tinham idades entre 95 e 112 anos, e eram todos saudáveis. Boa parte, como os irmãos Kahn, já faleceu, mas seus genes continuam trazendo novas respostas sobre como é possível se viver tanto.

“Fico fascinado por pessoas como os Kahn; me intriga como a idade cronológica de alguns parece não combinar com a biológica”, comenta Barzilai. “E em centenários, hoje já temos evidências de que a genética tem um papel muito maior que o ambiente”.

Entre os irmãos Khan, Irving começou sua carreira antes da Grande Depressão, de 1929, e há três décadas coordenava o fundo de hedge Kahn Brothers Group, que ele próprio fundou. Até os 106 anos, ele ainda trabalhava todos os dias na movimentada Wall Street e gerenciava US$ 700 milhões (R$ 2,7 bilhões) em ativos.

“Eu pagaria se você tirasse (o trabalho) de mim, eu o compraria de volta”, disse Irving Khan numa entrevista concedida para a pesquisa aos 104 anos, cinco anos antes de sua morte, em 2015.

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Nir Barzilai

Irving também fumou por anos. Aliás, entre os centenários do estudo, 30% das mulheres e 60% dos homens fumaram durante a maior parte da vida. Além disso, 50% eram obesos e 50%, sedentários. Mesmo assim, eram mais saudáveis que os demais indivíduos do estudo (o grupo controle).  Nir Barzilai há quase duas décadas estudas os genes da longevidade.

Barzilai faz questão de ressaltar que os hábitos saudáveis e o avanço da medicina continuam sendo essenciais para a longevidade dos seres humanos.

A população mundial de centenários vem, inclusive, crescendo com o passar dos anos: de 2,9 centenários em cada dez mil adultos em 1990 para 7,4 em dez mil, em 2015, segundo a ONU.

Mas a principal conclusão de Barzilai é que há genes que protegem os humanos de doenças relacionadas ao envelhecimento, como câncer, doenças cardiovasculares e neurológicas.

O bom colesterol

No caso dos irmãos Kahn (e de outros indivíduos pesquisados), as análises encontraram mutações em dois genes – CETP e APOC3 – que elevam os níveis de HDL, o “bom colesterol”. Enquanto os níveis normais de HDL da população ficam entre 40-50 mg/dL para homens, e 50-59 mg/dL, para mulheres, os indivíduos da pesquisa tinham em média 147 mg/dL. O alto HDL, por sua vez, mostrou proteger contra o declínio cognitivo e o mal de Alzheimer.

“A maioria da população não tem estas mutações, mas muitos longevos centenários as têm”, comenta Barzilai. “Com base nessas informações, já há estudos sendo feitos por farmacêuticas para imitar a ação dessas mutações genéticas em medicamentos”.

O hormônio do crescimento

Uma nova pesquisa do grupo americano tem inspiração na natureza: cães pequenos vivem mais que os maiores, e pôneis vivem mais que cavalos normais. Além disso, testes em camundongos já mostraram que baixos níveis do hormônio de crescimento (GH) estão associados com a longevidade. “Eu duvidava que este padrão pudesse ocorrer também em humanos”, disse Barzilai. “Mas encontramos alterações no funcionamento do hormônio de crescimento em mais de 50% dos centenários”.

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Os Irmãos Kahn nasceram nos anos 1910 em Nova York.

Os resultados das últimas análises trazem mais detalhes sobre o processo que já vem sendo estudado há alguns anos e serão em breve publicados na revista científica Science Advances. Em linhas gerais, eles mostram mutações (Ala-37-Thr e Arg-407-His) no receptor IGF1 do GH e outros fatores que inibem o hormônio de crescimento.   Nas mulheres, este efeito é ainda maior. As idosas com níveis mais baixos de hormônio do crescimento sobreviviam mais tempo e tinham melhores funções cognitivas do que aquelas com níveis acima da média.

A produção do GH aumenta durante a infância, tem seu pico na puberdade e começa a cair mais rapidamente a partir da meia idade. Por isso, tratamentos à base dessa proteína são promovidos para desacelerar os sinais de envelhecimento, especialmente nos Estados Unidos. Alguns estudos já vinham sinalizando que seu uso não deveria ser recomendado. E agora Barzilai reforça que a prática é prejudicial.

“Há médicos que estão dando GH para idosos. Mas se você quer ajudar pessoas a envelhecer bem, você deveria pensar em ter menos GH, e não injetar mais. Temos mais evidências de que esta prática está errada e deveria ser interrompida”, afirma o pesquisador.

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) libera o uso de medicamentos à base de GH sob prescrição médica apenas para tratar alterações do hormônio. Mas há casos de outros usos, sem aprovação, para fins estéticos ou melhora da performance esportiva.

As mitocôndrias

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Barzilai junto a outros pesquisadores também descobriu proteínas originadas das mitocôndrias – organelas de energia das células – que aparecem em altos níveis no organismo de centenários e ajudam contra as doenças do envelhecimento. O objetivo de Barzilai é aplicar as descobertas sobre os genes da longevidade em tratamentos futuros para fazer com que aqueles que não têm essas mutações envelheçam com mais saúde.

Enquanto isto, outros estudos mostraram que a genética tem uma influência de 25% na longevidade humana (não especificamente entre centenários), como resume uma pesquisa da revista Immunity & Ageing. Por isso, boa parte das pesquisas ainda foca em fatores ambientais que têm impacto na extensão da vida humana e apontam tanto para o consumo da dieta mediterrâneacomo para o nível de felicidade dos indivíduos.


Permitida a reprodução desde que mantida a formatação original e mencione as fontes.

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FONTE: https://thoth3126.com.br/quatro-irmaos-centenarios-que-podem-ajudar-a-desvendar-a-longevidade/

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