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sábado, 13 de dezembro de 2014

18 mulheres revolucionárias

18 mulheres revolucionárias

Publicado em 25.11.2014

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De Joana D’Arc a roqueiras russas, confira essa galeria com 18 mulheres revolucionárias que lutaram para mudar as injustiças a seu redor em diversos momentos da história da humanidade.

Nadezhda Tolokonnikova e Maria Alyokhina, do grupo Pussy Riot, Russia

Presas após protestar contra o presidente Vladimir Putin em uma igreja em 3 de março de 2012, as duas membras do coletivo punk rock feminista passaram a usar sua notoriedade para promover causas ligadas aos direitos humanos. O próprio nome do grupo (algo como a Revolta da Vagina) tem o objetivo de dar uma conotação de poder a algo passivo.

Tawakul Karman, Iêmen

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Líder do Woman Journalists Without Chains (Jornalistas Mulheres Sem Correntes, em tradução livre) – grupo iemenita defensor dos direitos humanos e da liberdade de expressão – Karman ajudou a pressionar o ex-presidente Ali Abdulahh Saleh a renunciar ao poder, que detinha desde 1978, em 2012. Ela foi presa várias vezes durante suas manifestações pacíficas.

Líderes femininas: 10 mulheres fantásticas que lideraram rebeliões

Aung San Suu Kyi, Myanmar

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Vencedora do Prêmio Nobel da Paz, San Suu Kyi vem sendo a líder do movimento de democratização deste pequeno país no sudeste da Ásia, além de advogar em defesa dos direitos humanos e da revolução pacífica. Ela passou 15 anos em prisão domiciliar quando o governo de Myanmar se recusou a ceder o poder quando seu partido venceu as eleições.

Corazon Aquino, Filipinas

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Quando o marido de Corazon, o líder da oposição no país, Benigno Aquino, foi assassinado, em 1983, ela concorreu a presidência contra Ferdinand Marcos, que já detinha o poder por 20 anos. Apesar de sair derrotada, Aquino manteve a luta por uma revolução pacífica contra a ditadura no país formado por ilhas empobrecidas. Em 1986, após a renúncia de Marcos, Corazon Aquino se tornou a primeira mulher a presidir um país asiático.

Olga Benário Preste, Alemanha/Brasil

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Olga nasceu em Munique em 1908. Veio ao Brasil em 1935 ao lado de Luís Carlos Prestes, com o objetivo de instalar um governo revolucionário no país. Depois que o levante armado falhou, Olga foi presa em 1936, sendo entregue posteriormente à Alemanha de Hitler. Presa em um campo de concentração, deu à luz Anita Leocádia Prestes. Após uma grande campanha internacional por sua libertação, Olga conseguiu que Anita fosse entregue a avó paterna. Em 1942, Olga foi assassinada em uma das câmaras de gás dos campos de concentração nazistas.

Angela Davis, EUA

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Ativista política, acadêmica e autora, Angela Davis foi acusada de fornecer a arma que matou um juiz federal. Ela fugiu, conseguindo um lugar na lista dos mais procurados dos EUA. Davis foi presa em Nova York, mas foi absolvida em 1972, apoiada por simpatizantes ativistas que exigiam a sua liberdade.

Golda Meir, Israel

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Apesar de ser mais conhecida como a primeira-ministra de Israel durante a guerra do Yom Kippur, em 1973, Meir deixou sua marca no movimento sionista revolucionário durante o período de pré-estado, quando durante uma viagem para os EUA em 1948, ela arrecadou 50 milhões de dólares da comunidade da diáspora judaica, fazendo com que o estado de Israel fosse possível.

Sociedades em que as mulheres mandam podem nos ensinar muitas coisas

Vilma Espín Lucila, Cuba

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O espírito da revolução comunista de Cuba foi mais vividamente encarnado por sua “primeira-dama”, Vilma Espín Lucila. Depois de estudar engenheira química, Espín pegou em armas contra a ditadura de Batista em 1950 e desmascarou a noção da dócil mulher caribenha com seu uniforme militar e seu espírito revolucionário.

Janet Jagan, Guiana

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Nascida em Chicago, nos EUA, Janet Jagan e seu marido fundaram o Partido Progressista do Povo na Guiana, que procurou promover os ideais marxistas. Sua participação em protestos a levou à cadeia por influência do primeiro ministro britânico Winston Churchill. Foi eleita a primeira mulher presidente da Guiana, em 1997.

Anita Garibaldi, Brasil

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Heroína de dois mundos, Anita Garibaldi lutou em inúmeras batalhas no Brasil, principalmente durante a Revolução Farroupilha, e na Itália, acompanhando o marido Giuseppe Garibaldi. Durante a Batalha de Curitibanos, durante a Guerra dos Farrapos, Anita chegou a ser capturada pelas tropas do império brasileiro. Grávida de seu primeiro filho, conseguiu fugir quando foi avisada, errôneamente, que Giuseppe havia falecido. Depois de passar dias sem comer, ela conseguiu se esconder com outros revolucionários, até encontrar Garibaldi, vivo, dias depois.

Jiang Qing, China

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Após se casar com o presidente Mao Zedong em 1938, Jiang Qing subiu os degraus dentro do Partido Comunista, tornando-se a líder da famosa Gang of Four (Gangue dos Quatro, em tradução livre). Jiang se recusou a pedir desculpas pelas acusações criminais que foram eventualmente interpostas contra ela. Ao invés disso, passou uma década na prisão antes de morrer.

Nadezhda Krupskaia, Rússia

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Junto com o colega Vladimir Lenin, Nadezhda Krupskaia ajudou a fundar a União de Luta pela Emancipação da Classe Operária em 1895. A polícia prendeu os dois, e eles se casaram, enquanto estavam exilados na Sibéria. Após sua libertação, em 1901, ela criou o Iskra (Centelha), um jornal internacional para os marxistas.

Susan B. Anthony, EUA

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Em 1851, Susan B. Anthony conheceu sua companheira de defesa pelos direitos das mulheres Elizabeth Cady Stanton e a dupla começou a excursionar pelo país discutindo o sufrágio para mulheres. Em 1872, Anthony foi presa por votar ilegalmente. Ela morreu antes que a Emenda 19, que garantia o voto das mulheres, fosse aprovada.

Emmeline Pankhurst, Grã-Bretanha

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Emmeline Pankhurst formou o Sindicato Social e Político das Mulheres na Grã-Bretanha, que realizou manifestações públicas e não se furtou de fazer ataques incendiários, vandalismo ou greves de fome. Pankhurst foi rotineiramente presa, mas nunca se afastou de sua busca pelo sufrágio feminino.

Harriet Tubman, EUA

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Harriet Tubman, que nasceu escrava, em 1820, fugiu de Maryland para o estado livre da Pensilvânia. Ao longo dos anos, ela foi em 19 missões para resgatar mais de 300 escravos. Durante a Guerra Civil, ela foi a primeira mulher a liderar uma expedição militar, liberando mais de 700 escravos.

Mary Wollstonecraft, Grã-Bretanha

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No século 18, na Grã-Bretanha, Mary Wollstonecraft fez a afirmação sem precedentes que os direitos das mulheres são iguais aos dos homens. Em suas duas obras mais famosas, Declaração dos Direitos dos Homens (1790) e Declaração dos Direitos da Mulher (1791), ela demonstra seu então radical feminismo.

30 incríveis fotografias históricas

Joana d’Arc, França

Jeanne d'Arc au sacre du roi Charles VII, dans la cathedrale de Reims (1854)

Estimulada por sonhos em que os santos cristãos a incentivavam a lutar contra os ingleses, Joana d’Arc conduziu o famoso assalto que levantou o cerco inglês da cidade de Orleans em 1429, virando a maré em favor dos franceses. Alguns anos mais tarde, Joana foi capturada e queimada em praça pública por razões de bruxaria.

Boudica, Grã-Bretanha

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No século 1 dC, Boudica, a rainha dos Icenos, se rebelou quando suas filhas foram estupradas e ela foi açoitada publicamente por autoridades romanas. Boudica liderou uma coalizão de tribos em uma missão de vingança e arrasou o território onde mais tarde se ergueria Londres. Embora sua rebelião tenha falhado, ela é lembrada como uma das heroínas nacionalistas originais da Grã-Bretanha.

[Time]

Líderes femininas: 10 mulheres fantásticas que lideraram rebeliões

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Autor: Jéssica Maes
Jornalista de 23 anos, acompanha mais seriados do que deveria, é abastecida por doces e livros e, não importa o que digam, sempre acreditou no Snape.

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Technorati Marcas:

domingo, 16 de novembro de 2014

ESA Sonda Philae conclui missão primária pouco antes de ficar sem bateria

ESA Sonda Philae conclui missão primária pouco antes de ficar sem bateria

A sonda robótica Philae completou sua missão primária quase 57 horas após ter pousado na superfície do cometa 67/P Churyumov-Gerasimenko. Na noite dessa sexta-feira (14), o equipamento enviou à Agência Especial Europeia (ESA, da sigla em inglês) mais um pacote de informações relativas à observação a partir da superfície do cometa. Na sequência, já quase sem bateria, a sonda entrou em modo de espera, desligando automaticamente instrumentos e sistemas de bordo.

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Reutersa

Internacional

06:12 - 16 de Novembro de 2014 | Por Agência Brasil

"Recebemos tudo. Correu exatamente como planejávamos”, disse hoje (15) um dos cientistas que participam da missão, Jean Pierre Bibring, esclarecendo que a equipe chegou a tentar reposicionar os instrumentos da sonda de forma a otimizar a incidência da luz solar sobre os painéis solares que garantem o abastecimento energético da Philae. Ao pousar no cometa, a sonda tinha energia suficiente para funcionar por cerca de dois dias e meio. Como está na maior parte do tempo à sombra, a incidência de luz sobre os painéis é insuficiente para carregar a bateria, movida à luz solar.

“Estamos convencidos de que somos capazes de manter Philae trabalhando, desde que seus painéis solares se aproximem o suficiente do sol", acrescentou Bibring.

Os últimos dados transmitidos pela sonda antes de perder contato com a Terra incluem os resultados de testes químicos de uma amostra da superfície do 67/P Churyumov-Gerasimenko, de gelo cósmico e poeira rica em carbono. O cometa, cujo núcleo mede em torno de 4 quilômetros, encontra-se a cerca de 510 milhões de quilômetros da Terra, viajando pelo espaço a uma velocidade de aproximadamente 18 quilômetros por segundo. Como a baixa gravidade praticamente anula o peso da sonda, qualquer oscilação é suficiente para que a Philae se desprenda e se perca no espaço.

Para aproveitar da melhor forma a energia previamente armazenada e tentar evitar ter que movimentar a sonda, os cientistas priorizaram completar as etapas mais simples (fotos, medições de densidade, temperatura e estrutura interna do cometa e análise das moléculas de gás na superfície) antes de dar início à perfuração do solo para análise de sua composição química.

O primeiro relatório sobre os dados colhidos durante missão a será apresentado durante o próximo encontro da União Americana da Geofísica, agendada para ocorrer em São Francisco (EUA), no próximo mês. “A informação recolhida pela Philae vai provocar uma reviravolta na ciência dos cometas”, adiantou o cientista Matt Taylor, membro da equipe.

A sonda Rosetta, que lançou o robô Philae em agosto, ainda vai acompanhar toda a viagem do cometa ao redor do sol pelo próximo ano, regressando em dezembro de 2015. A missão foi planejada há mais de 20 anos para estudar as origens do sistema solar, há estimados 4,6 milhões de anos. As conclusões contribuirão para que os cientistas investiguem também as origens da Terra.

* Com informações da Agência Lusa

Fonte = http://www.noticiasaominuto.com.br/internacional/80523/sonda-philae-conclui-miss%c3%a3o-prim%c3%a1ria-pouco-antes-de-ficar-sem-bateria?utm_source=gekko&utm_medium=email&utm_campaign=daily#.VGjEb3ktB3s

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quinta-feira, 13 de novembro de 2014

CARAMBA! Colocamos um robô em um cometa!

CARAMBA! Colocamos um robô em um cometa! [fotos]

Publicado em 13.11.2014

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Philae visto da Rosetta

Mais uma vez, se fez história. Depois de percorrer 22,4 quilômetros durante 7 horas, a partir da sonda Rosetta, a sonda Philae conseguiu pousar no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko com ajuda de seus pés autobrocantes que perfuram o solo.

Podem marcar, o dia 12 de Novembro de 2014 é o dia do primeiro pouso controlado em um cometa, à uma distância de 510 milhões de quilômetros da Terra. E isto depois de viajar 10 anos no espaço, e percorrer 6,4 bilhões de quilômetros.

Não foi um pouso fácil, e algumas coisas não saíram como planejado. O Philae não lançou os harpões que deveriam firmar ele no cometa e ainda não se sabe por quê. O resultado foi que ele acabou quicando no cometa e voltando para o espaço.

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Rosetta vista do Philae

15 segundos depois do impacto, os retrofoguetes foram acionados, e por enquanto o Philae está na superfície do cometa, mas não está firme. No momento, ele está executando uma rotina pré-programada de experimentos científicos.

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67P/Churyumov-Gerasimenko visto do Philae

Durante dois dias e meio os 10 instrumentos científicos à bordo farão fotos, analisarão a composição química do cometa, coletarão amostras, e estudarão o campo magnético do cometa. Estes dados são enviados para a sonda Rosetta, que então envia os mesmos para a Terra, onde eles são recebidos 28 minutos depois de enviados.

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Philae chega com segurança na superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko. Um dos três pés da sonda pode ser visto no primeiro plano

Nos próximos dias, além de preciosas informações sobre o cometa e sua composição, novas imagens devem chegar a nós, confirmando o que sabemos até agora apenas pela telemetria do Philae. [Wired, ESA]

Nossas primeiras fotos de um cometa tiradas bem de pertinho

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Autor: Cesar Grossmann

Sou formado em Engenharia Elétrica, mas trabalho no setor público, gosto de xadrez e fotografia.

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quarta-feira, 17 de setembro de 2014

10 aviões que desapareceram misteriosamente sem deixar nenhum rastro

10 aviões que desapareceram misteriosamente sem deixar nenhum rastro

Desaparecido desde o dia 8 de março, o voo 370 da Malaysia Airlines continua desafiando as equipes de resgate e dando asas à imaginação de toda a população mundial sobre o que aconteceu com a aeronave e porque nenhum destroço ainda foi encontrado. Ao passo que parece impossível um avião simplesmente desaparecer dos radares sem deixar nenhum rastro, o que ocorreu este ano está longe de ser um episódio inédito na história da aviação moderna.
Confira, na lista abaixo, o caso mais recente da aeronave que desapareceu na rota Kuala Lampur-Pequim, e outros aviões que nunca chegaram ao seu destino. Em todos os casos, o mistério continua.

10. O mistério do voo 370 da Malaysia Airlines continua: nenhum sinal do avião que levava 239 pessoas foi encontrado

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Suicídio do piloto. Falha mecânica. Sequestro. Ato terrorista. As hipóteses sobre o que aconteceu com o avião da Malaysia Airlines continuam a se multiplicar diariamente. A aeronave desapareceu no dia 8 de março deste ano e se tornou um dos maiores mistério da história da aviação civil. Nem toda a tecnologia de hoje em dia foi suficiente para sabermos o que ocorreu com o avião.
O que conhecemos de concreto até agora é que o Boeing 777 transportava 227 passageiros e 12 tripulantes e desapareceu dos radares aproximadamente uma hora depois de decolar do Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur, na Malásia, com destino a Pequim, na China. O governo malaio declarou que o avião estava perdido cinco horas após decolar. O último sinal detectado da aeronave informava uma altitude de cruzeiro de 35 mil pés (normal) a cerca de 220 km a sudoeste da província mais ao sul do Vietnã. Nenhuma mensagem de socorro ou comportamento estranho da aeronave foram detectados.
Nesta segunda-feira (24), o premiê da Malásia, Najib Razak, confirmou o que os familiares das pessoas a bordo temiam: o voo 370 da Malaysia Airlines caiu no sul do Oceano Índico, a aproximadamente 2.500 km a oeste de Perth, na Austrália. Alguns detritos foram observados na área, mas ainda não foram identificados como sendo do voo 370. A região está no extremo oposto da rota original entre as capitais malaia e chinesa.
Quatro dias depois de a aeronave ter oficialmente desaparecido, as autoridades locais revelaram evidências de que o avião tinha voltado para o Estreito de Malaca e estava, portanto, no lado oposto da Península Malaia, onde deveria estar.
Os investigadores sabem que o Boeing 777 mudou drasticamente de altitude, chegando primeiramente a 45 mil pés e, em seguida, caindo para cerca de 23 mil pés, e que a aeronave pode ter voado durante até seis horas após a última mensagem oficial recebida. Com essas informações, as equipes de investigação acreditam que a hipótese de falha catastrófica é um cenário altamente improvável e que a mudança de direção do avião foi intencional.
Até o momento, foram montadas operações de busca com a ajuda de 26 países, enquanto satélites de 15 deles já foram utilizados na tentativa de encontrar destroços da aeronave. Mas o mistério permanece. Ainda não há vestígio da aeronave ou qualquer explicação concreta para a causa de seu desaparecimento. Não sabemos por que o avião mudou de rota, por que o sistema de comunicação foi desligado ou por que a aeronave continuou voando por diversas horas após sumir dos radares.
As pessoas que estavam no voo também foram alvo de investigações intensas, principalmente o piloto e o copiloto. Entretanto, não houve descobertas significativas. Foi descartada a hipótese de que os comandantes tramavam algum plano juntos. Descobriu-se que dois passageiros iranianos viajavam com passaportes europeus falsos, mas não se tratava de nada além disso.

9. Com 58 pessoas a bordo, avião DC-4 se perde nas águas do Lago Michigan, no nordeste dos Estados Unidos

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Em junho de 1950, 58 pessoas perderam suas vidas quando o voo 2501, da companhia aérea norte-americana Northwest Airlines, desapareceu nas águas do Lago Michigan, na região nordeste dos Estados Unidos. A aeronave fazia a rota entre a cidade de Nova York e o estado de Minnesota.
O Lago Michigan é o maior lago de água doce dos Estados Unidos e o quinto maior do mundo. Sua área, 57.750 km², é um pouco maior do que o estado inteiro da Paraíba. Sua grande extensão pode ter contribuído para o fracasso nas tentativas de busca.
Diversos barcos e aviões vasculharam o lago durante uma semana após o desastre, mas com a exceção de uma pequena quantidade de detritos e restos humanos que flutuavam nas águas, nenhuma parte da fuselagem ou destroços do avião foi achada. Além disso, nenhuma explicação jamais foi dada sobre o que causou o acidente.

8. Um Boeing 727 é roubado do aeroporto de Luanda, na Angola

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O dia 25 de maio de 2003 foi marcante para o Aeroporto Quatro de Fevereiro, em Luanda, capital da Angola. Neste dia, um avião Boeing 727-223 foi roubado por lá.

O avião, anteriormente pertencente à American Airlines, era propriedade da empresa Aerospace Sales & Leasing, com sede em Miami, Flórida, e tinha sido alugado para a empresa aérea TAAG Angola Airlines no momento de seu desaparecimento. O engenheiro de voo, mecânico de aviões e piloto particular Ben Charles Padilla e seu ajudante John Mikel Mutantu estavam trabalhando com mecânicos angolanos para deixar a aeronave pronta para voar após uma tentativa de negócio não ter dado certo.
Nenhum dos homens presentes no local neste momento era capaz de pilotar o avião: nem Mutantu nem os trabalhadores angolanos eram pilotos e Padilla tinha apenas uma licença de piloto particular. Um Boeing 727 daqueles exige uma tripulação treinada de pelo menos três pessoas.
Depois de Padilla e Mutantu terem embarcado no avião, a aeronave começou a taxiar e a manobrar de maneira irregular, sem comunicação entre a tripulação e a torre de controle. O Boeing 727 decolou com seu transponder (o transmissor de rádio na cabine do piloto) e as luzes apagados. O jato e os dois homens nunca mais foram vistos desde então.
Embora acredite-se que Padilla estava no comando da aeronave. Alguns membros de sua família declararam, na sequência do episódio, que ele tinha sido contratado para reaver o jato depois que a TAAG Angola não conseguiu fazer os pagamentos que deveria, enquanto outros temem que Padilla estava sendo manipulado contra a sua vontade.

7. Um jato transportando militares desaparece sobre o Oceano Pacífico nos primeiros dias da Guerra do Vietnã

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Em 16 de março de 1962, o voo 739 foi usado pelos militares dos Estados Unidos para transportar membros do exército estadunidense e vietnamitas da Base Aérea Travis Airforce Base, na Califórnia, até o Vietnã. O avião – naquela época ainda com hélices – chamado Super Constellation contava com 96 passageiros e 11 pessoas da tripulação.
Após reabastecer em Guam, território norte-americano na Micronésia, o avião se dirigiu para a Base Aérea de Clark, nas Filipinas. Mas jamais chegou lá – a aeronave caiu em algum lugar na parte mais ocidental do Oceano Pacífico. Nem os destroços do avião tampouco os corpos de seus ocupantes foram recuperados. Uma hora após a última comunicação por rádio do voo 739, um navio-tanque Standard Oil relatou uma explosão no céu.
Foi sabotagem? Um míssil que atingiu o avião? Problemas de motor? Ninguém sabe ao certo. O Conselho de Aeronáutica Civil dos Estados Unidos concluiu, em seu relatório sobre o acidente: “É razoável presumir” que tudo o que aconteceu no voo 739 “aconteceu de repente e sem aviso”. Não foi um relatório dos mais esclarecedores.

6. Líder de uma popular banda de jazz desaparece em um voo sobre o Canal da Mancha

Maj. Glenn Miller conducts the band during an open air concert. (U.S. Air Force photo)

Em 15 de dezembro de 1944, o líder de uma big band (expressão em inglês que denomina um grande grupo instrumental associado ao jazz) Glenn Miller estava no voo que partiu de uma base da Força Aérea Britânica, localizada na Inglaterra, com destino a Paris, onde Miller faria um show. Porém, o avião onde viajava, um Norseman C-64, nunca chegou à capital francesa.
Miller se juntou às tropas britânicas que lutavam na Segunda Guerra Mundial em 1942, no auge de sua popularidade como músico. Aos 38 anos, ele já era velho demais para ser aproveitado no campo de batalha, mas se apresentou voluntariamente ao Exército, na esperança de liderar a banda militar. O Exército o aceitou e ele foi promovido a major dois anos depois, em 1944.
A explicação oficial sobre o desaparecimento de Miller foi a de que o avião enfrentou mau tempo sobre o Canal da Mancha – que separa a França e a Inglaterra – e não conseguiu super as adversidades climáticas. No entanto, diversos rumores surgiram à época para dar conta do ocorrido.
Alguns acreditavam que o avião tinha sido abatido por um esquadrão da morte alemão, enquanto outros acreditavam que a aeronave conseguiu aterrissar em Paris, mas Miller teria sido assassinado por um policial militar parisiense. A teoria mais louca, no entanto, veio de um jornalista alemão na década de 1990. Segundo ele, Miller teria morrido em decorrência de um ataque cardíaco nos braços de uma prostituta francesa e as forças armadas norte-americanas fizeram de tudo para encobrir o episódio.
Uma outra explicação – e talvez a mais provável – veio de um navegador das focas aéreas britânicas, Fred Shaw, que afirmou ter visto o avião de Miller se envolver em um acidente de “fogo amigo”, enquanto algumas bombas estavam sendo descartados após um ataque abortado na Alemanha.

5. Uma aeronave DC-4 com membros do exército dos EUA desaparece no Alasca

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Um jato DC-4 da companhia aérea Canadian Pacific Air Lines desapareceu na rota entre Vancouver, no Canadá, e Tóquio, no Japão, no dia 21 de julho de 1951. Quando o avião estava a uma distância de uma hora e meia de Anchorage, no Alasca, onde havia feito uma escala, o DC-4 teve a infelicidade de encontrar mau tempo em seu caminho.
Houve chuva forte, condições de gelo e a visibilidade era de apenas 500 pés (pouco mais de 150 metros). Este foi o último relatório da aeronave e a última vez que alguém jamais ouviu falar do avião e dos tripulantes e passageiros. Apesar da extensa busca por vestígios que foi realizada, nada jamais foi encontrado. Estavam presentes na aeronave 6 membros da tripulação, todos naturais do Canadá, e 31 passageiros – muitos membros civis das forças armadas norte-americanas.

4. Um avião viajando a partir do meio do Pacífico com destino a Los Angeles desaparece após comunicar problemas no motor

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Em 1964, 15 anos antes do desastre com o voo 967 da Varig, um avião de transporte DC-4 que levava nove passageiros também desapareceu enquanto rumava a Los Angeles (ver tópico 2). A aeronave em questão havia levantado voo na Ilha de Wake, no meio do Oceano Pacífico. A última transmissão, feita por meio do sistema de rádio do avião, foi realizada a aproximadamente 500 km a sudoeste de Los Angeles. Na ocasião, o piloto comunicava problemas no motor, o que deve ter sido a causa do acidente.
Apesar das autoridades saberem, devido à comunicação do comandante, que havia algo de errado com o motor, não foi possível encontrar nenhum vestígio dos DC-4 ou seus passageiros. Os pesquisadores da Marinha chegaram a identificar uma mancha de óleo no oceano e algumas testemunhas afirmaram ter visto uma cauda de avião afundando no mar, mas nenhuma dessas pistas vingou.

3. Um esquadrão de cinco aviões desaparece sobre o Triângulo das Bermudas – e o avião que deveria resgatá-los também some

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No dia 5 de dezembro de 1945, cinco aviões de combate da Marinha dos Estados Unidos partiram da base naval de Fort Lauderdale, no estado da Flórida, para um voo-treino de navegação sobre a água. Os cinco aviões e os 14 homens que viajavam nas aeronaves desapareceram na região do Triângulo das Bermudas.
Após duas horas de voo, o líder do esquadrão (chamado “voo 19″) relatou que suas bússolas tinham falhado e sua posição no momento era desconhecida. Os outros aviões também relataram falhas similares. Depois disso, foram mais duas horas de mensagens confusas, a última sendo do líder do esquadrão convocando seus homens a abandonarem seus aviões porque eles estavam ficando sem combustível.
Uma hora depois, outro avião da Marinha norte-americana decolou com uma equipe de 13 homens em uma missão de busca e salvamento do esquadrão que havia acabado de desaparecer. Esta aeronave também sumiu. Um navio petroleiro que navegava pela costa da Flórida relatou ter visto uma explosão 20 minutos após o avião que deveria realizar o salvamento ter decolado.
Na sequência do desaparecimento dos seis aviões, centenas de navios e aeronaves fizeram buscas em uma área que abrangia quilômetros quadrados sobre o Oceano Atlântico, o Golfo do México e até mesmo partes remotas da Flórida, mas nenhum vestígio do voo 19 ou do avião de resgate jamais foi encontrado.

2. Avião de carga da brasileira Varig desaparece transportando 1 milhão de dólares em obras do artista Manubu Mabe

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No dia 30 de janeiro de 1979, um avião de carga da companhia aérea brasileira Varig desapareceu apenas meia hora depois da decolagem do Aeroporto Internacional de Narita, em Tóquio. A aeronave tinha como destino direto Los Angeles, onde outra tripulação assumiria o resto da viagem até o Rio de Janeiro. No Boeing 707 do voo 967 eram transportadas 153 pinturas do artista nipo-brasileiro Manubu Mabe, no valor estimado de 1,2 milhão de dólares (sem correção – cerca de R$ 2,78 mi).
O último contato com as torres de comando em solo japonês foi feito enquanto o avião sobrevoava o Oceano Pacífico, a 500 km do litoral do Japão. Os responsáveis perceberam que havia algo de errado quando o comandante Gilberto Araújo não realizou a comunicação prevista para meia hora depois.
Araújo, a propósito, havia sido condecorado na França devido a manobras realizadas que conseguiram minimizar um acidente, seis anos antes, envolvendo outro Boeing 707. Na ocasião, Araújo foi capaz de aterrissar o avião completamente tomado por um incêndio que se iniciou devido a uma bituca de cigarro no lixo do banheiro nas imediações de Paris, destino final do voo. 123 passageiros morreram asfixiados por causa da fumaça e apenas o próprio piloto, 9 membros da tripulação e um único passageiro sobreviveram.
Voltando ao mistério do Varig 967, o avião, as pinturas e todos os seis tripulantes continuam desaparecidos até hoje. Por conter obras de arte valiosas, considerou-se na época a hipótese de que a aeronave havia sido vítima de um sequestro a mando de colecionadores de arte. Porém, nenhuma das obras reapareceu desde então.
Dentre as teorias mais aceitas, está a de que o avião sofreu uma despressurização na cabine logo após ter alcançado a altitude de cruzeiro, o que teria sufocado a tripulação. A aeronave teria voado durante horas no piloto automático até eventualmente ficar sem combustível e cair em algum lugar muito distante das áreas onde as buscas foram conduzidas, o que explicaria o porquê de nunca se ter achado os corpos da tripulação ou partes da fuselagem.
Mais de um ano depois do acidente, o jornal Folha de S. Paulo informou que a Varig ainda não tinha a “mínima ideia do que poderia ter ocorrido com o avião”. “Nem a empresa nem as autoridades forneceram detalhes sobre seu desaparecimento, que depois das fracassadas buscas foi esquecido”, afirmava o jornal. “É uma incógnita. Ele vinha dando a posição certa e depois sumiu, apagou. Não deu mais notícia”, informou o comandante Zoroastro à Folha na época. “Ficamos muito chateados. E não se chegou a conclusão nenhuma”.

1. Amelia Earhart desaparece sobre o Pacífico durante sua tentativa de dar a volta ao mundo

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O desaparecimento da pioneira da aviação e escritora Amelia Earhart (os mais novos devem se lembrar de sua participação como a mocinha no filme “Uma Noite no Museu 2”) é talvez o mistério mais duradouro e conhecido na história da aviação. Amelia foi a primeira aviadora a cruzar o Oceano Atlântico sozinha. Em 2 de junho de 1937, sua aeronave Lockheed Electra desapareceu durante uma tentativa fracassada de dar a volta ao mundo pelo ar. O avião onde ela e o navegador Fred Noonan viajavam desapareceu perto da Ilha de Howland, no meio do Oceano Pacífico.
A Marinha e a Guarda Costeira dos Estados Unidos (em conjunto com o marido de Amelia, George Putnam) começaram imediatamente uma força-tarefa para encontrá-los, mas mesmo com o que de mais avançado exista de aparato tecnológico da época, nenhum vestígio dos aventureiros ou da aeronave jamais foram encontrados. O governo dos EUA concluiu oficialmente que Earhart e Noonan foram incapazes de localizar a Ilha de Howland e simplesmente ficaram sem gasolina.
Entretanto, assim como no caso mais recente do voo 370 da Malaysia e em todos os mistérios da aviação citados aqui, teorias ainda persistem. Alguns acreditam que Amelia era uma agente secreta que foi obrigada, devido a problemas técnicos, a pousar em uma ilha ocupada por japoneses e foi feita prisioneira. Outros acreditam que ela conseguiu voltar para os Estados Unidos, onde mudou de nome e viveu uma vida tranquila e anônima.
No entanto, há evidências convincentes de que o avião onde estava Amelia e seu parceiro de voo Noonan sofreu um acidente, mas conseguiu pousar em uma ilha desabitada chamado Nikumaroro. Os dois teriam se tornado náufragos, bem ao estilo do filme do ano 2000 com Tom Hanks. Uma equipe chamada International Group for Historic Aircraft Recovery (TIGHAR na sigla, algo como “Grupo Internacional para a Recuperação Histórica de Aeronaves”, em tradução livre) tem investigado a ilha desde 1989 e reuniu artefatos consistentes que seriam de Amelia e de seu avião. A equipe encontrou diversos objetos, incluindo ossos humanos, estojo de maquiagem, pedaços de sapatos e um pote que parece ter contido creme para acne. As investigações continuam.

[Oddee, UOL e Mega Curioso]

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Autor: Jéssica Maes
Jornalista de 23 anos, acompanha mais seriados do que deveria, é abastecida por doces e livros e, não importa o que digam, sempre acreditou no Snape.

Fonte - http://hypescience.com/10-avioes-que-desapareceram-misteriosamente-sem-deixar-nenhum-rastro/

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sábado, 13 de setembro de 2014

10 franquias populares que provavelmente foram reaproveitadas de outras

10 franquias populares que provavelmente foram reaproveitadas de outras

Ser original nem sempre é o que mais conta na hora de fazer sucesso. Prova disso são essas franquias populares que você verá a seguir. Elas parecem ser absolutamente criativas e inovadoras, mas a verdade nua e crua é que elas têm mais em comum com seus antecessores de menos sucesso do que a gente gostaria de admitir.

Veja:

10. Sherlock Holmes

clip_image002<img src="http://hypescience.com/wp-content/uploads/2014/07/franquias-10-838x679.jpg" alt="franquias 10" width="838" height="679" class="aligncenter size-large wp-image-126943" />

O Sherlock Holmes é, talvez, o detetive fictício mais amado de todos os tempos. Mas Sir Arthur Conan Doyle não criou Holmes do nada. Ele foi inspirado por C. Auguste Dupin, um gênio francês criado por sua vez por Edgar Allan Poe – outro queridinho de quem gosta de romances policiais e crimes. Os métodos utilizados pelo personagem Dupin são extremamente semelhantes ao de Holmes, de forma que qualquer fã do detetive poderia se dizer familiarizado com a estrutura de uma história de Dupin, narrada por um ajudante estilo Watson, só que sem nome.

Mas, calma. Essa inspiração toda tem um motivo. Poe praticamente inventou o gênero policial com Dupin, por isso é compreensível que Doyle tenha lido e relido essas histórias e se inspirado nelas. O problema é que ele foi muito mais longe do que isso. Doyle reescreveu a história de Dupin mais popular, chamada “A carta roubada”, não uma, mas três vezes. “A carta roubada” é o conto de um ministro que tenta chantagear uma mulher real com uma carta roubada, e o trabalho de Dupin é localizá-la. Doyle usou essa ideia em suas histórias de Holmes “A aventura do Tratado Naval”, “A Scandal in Bohemia”, e “A Segunda Mancha”. E o pior: Dupin sequer é mencionado em “Um Estudo em Vermelho”, o primeiro romance de Sherlock Holmes.

Será que ele já sabia que nessa vida nada se cria, tudo se transforma?

9. O Senhor dos Anéis

clip_image004<img src="http://hypescience.com/wp-content/uploads/2014/07/franquias-9-838x574.jpg" alt="franquias 9" width="838" height="574" class="aligncenter size-large wp-image-126942" />

Tolkien negou de pés juntos, mas é difícil ignorar as semelhanças entre sua épica obra-prima, O Senhor dos Anéis, e uma peça de teatro alemã menos conhecida chamado Der Ring des Nibelungen (“O Anel de Nibelungo”, também chamado “O Ciclo do Anel”) criado por Richard Wagner. A peça, que estreou em 1869, gira em torno de Norse e da mitologia alemã, enquanto que O Senhor dos Anéis tem lugar no próprio mundo mitológico de Tolkien da Terra-média, mas a diferença praticamente acaba aí.
Tolkien foi muito citado por dizer: “Ambos os anéis eram redondos, e essa é a semelhança [entre as duas obras]“, mas isso não é bem verdade. Por exemplo, ambos os anéis concedem a seu portador grande poder e invisibilidade, deixam o cara um pouco louco, e foram tomados após a derrota de seus proprietários originais. Embora as obras sigam caminhos diferentes, ambos incluem membros da família matando uns aos outros por causa do tal anel, forjado a partir de uma importante espada quebrada, e tem um imortal perdendo a imortalidade.

8. O Rei Leão

O Rei Leão é considerado por muitos o maior e melhor filme da Disney de todos os tempos. Mas, apesar dos pesares, essa incrível obra também é comumente criticada por ter sido copiada. O Rei Leão tem sido considerado uma releitura moderna de Hamlet, de Shakespeare, com o qual compartilha notáveis semelhanças de enredo. A muito mais controversa acusação é de que os criadores do filme da Disney plagiaram um mangá e anime japonês de uma história chamada “Kimba the White Lion”, criada por Osamu Tezuka. Como dá para ver no vídeo acima, as histórias e estilos artísticos são diferentes, claro – até pelo tipo de narrativa -, mas as respectivas influências africanas e japonesas são aparentes. Sem contar nas semelhanças entre personagens, como o Pai em forma de nuvem, hienas capangas, e sequências nas quais todos os animais da savana aplaudem o nascimento de filhotes de leão.

7. Por Um Punhado de Dólares

The Man With No Name (“o homem sem nome”) é um dos personagens mais marcantes do cinema de todos os tempos. Variadamente chamado Joe, Manco e Blondie, ele aparece na trilogia de Sergio Leone, uma série de filmes de faroeste vagamente conectados que lançou ninguém menos que Clint Eastwood para o estrelato. O último filme da trilogia, “O Bom, o Mau e o Feio” (1966) é amplamente conhecido, mas nunca teria sido feito se o primeiro filme da trilogia de 1964 “Por Um Punhado de Dólares” não houvesse sido atacado por um filme japonês chamado Yojimbo, que foi lançado três anos antes. Por Um Punhado de Dólares é quase cena por cena uma refilmagem do épico samurai. Muitos ângulos de câmera foram copiados, e as histórias em geral são incrivelmente similares. O roubo era tão óbvio que a empresa de produção responsável por Yojimbo, a Toho Company de Akira Kurosawa, ganhou uma ação judicial contra Sérgio Leone.

6. Um Sonho de Liberdade

clip_image006<img src="http://hypescience.com/wp-content/uploads/2014/07/franquias-6-838x628.jpg" alt="franquias 6" width="838" height="628" class="aligncenter size-large wp-image-126941" />

Se há um conto que realmente se destaca entre as obras de Stephen King, é “Um Sonho de Liberdade”, que posteriormente foi adaptado ao cinema e, como não poderia deixar de ser, fez estrondoso sucesso.
O único detalhe é que essa história compartilha um número bastante suspeito de elementos com um conto de Leo Tolstoi, “Deus vê a verdade mas custa a revelar”. Na história de Tolstoi, um homem chamado Aksionov é acusado de um assassinato que não cometeu. Ele está preso há 26 anos e, durante esse tempo, ele conhece um outro prisioneiro chamado Makar Semyonich que está construindo de um túnel. Semyonich acaba por ser o assassino, e confessa seu crime. Askionov morre antes do plano para libertá-lo ser concretizado.

5. Eragon

clip_image008<img src="http://hypescience.com/wp-content/uploads/2014/07/franquias-5-838x471.jpg" alt="franquias 5" width="838" height="471" class="aligncenter size-large wp-image-126940" />

Eragon é o primeiro livro da série “Ciclo da Herança”, de Christopher Paolini. Muitos leitores notaram que havia vários pontos em comum dessa trama com o primeiro filme de Star Wars, e com O Senhor dos Anéis também.
Eragon é um garoto que vive na fazenda com seu tio, longe do conflito entre um grande império ameaçador e um grupo de rebeldes. Um dia, Eragon encontra um ovo de dragão que foi enviado para a sua aldeia por uma princesa, levando à morte de seu tio e à destruição de sua casa. Eragon, então, foge de sua aldeia com um idoso “cavaleiro do dragão” chamado Brom, sem saber que ele também possui os mesmos poderes sobrenaturais. Brom treina Eragon junto com seu novo dragão, Saphira. Até que Eragon finalmente decide resgatar a princesa rebelde, Arya, e faz uma viagem que custa a vida de Brom. Arya, Eragon, Saphira e um personagem chamado Murtagh, em seguida, defendem a base rebelde de um ataque imperial. Repare em alguns eventos, ligue alguns nomes e você verá mais ou menos o enredo de Star Wars Episódio IV: Uma Nova Esperança.

4. Avatar

Tal como aconteceu com Eragon e Uma Nova Esperança, apenas mudar alguns nomes e a ordem de eventos pode transformar instantaneamente o longa Avatar de James Cameron em Pocahontas, da Disney. Em Avatar, Jake Sully chega no mundo de Pandora para participar de uma operação de mineração em grande escala, muito parecido com os colonos em Pocahontas, que chegam nas terras indígenas à procura de ouro. Não demora muito até que Sully se apaixona por Neytiri, filha de um chefe que foi arranjada para se casar com um guerreiro poderoso que ela não ama. Como Neytiri ensina a Jake valores como respeitar a natureza e a cultura de seu povo, eles se apaixonam. Quando Jake é condenado à morte, sua execução é interrompida por uma batalha entre os humanos e os povos nativos da Pandora. No final, eles promovem a paz. Basicamente a mesma coisa que acontece em Pocahontas.

3. Star Wars

clip_image010<img src="http://hypescience.com/wp-content/uploads/2014/07/franquias-3-838x670.jpg" alt="franquias 3" width="838" height="670" class="aligncenter size-large wp-image-126939" />

George Lucas admitiu abertamente que os muitos paralelos entre o universo de Star Wars e um filme japonês chamado A Fortaleza Escondida, feito em 1958 feito por Akira Kurosawa, não é nenhuma coincidência. As histórias são apenas vagamente semelhantes, mas uma grande parte do filme de Kurosawa pode ser claramente vista em Star Wars, como por exemplo a tela de transições de cena. George Lucas ainda pode ter considerado Toshiro Mifune, que atuou em A Fortaleza Escondida, para o papel de Obi-Wan Kenobi.
O paralelo mais óbvio entre os dois filmes é o uso de personagens humildes, tradicionalmente sem importância, para impactar significativamente a trama. Em A Fortaleza Escondida, dois camponeses acompanham uma princesa e um general em sua jornada para casa no meio de uma guerra. Estes “camponeses” aparecem nos filmes de Star Wars como os robôs R2-D2 e C3P0.

2. Jogos Vorazes

Os Jogos Vorazes, de Suzanne Collins, tornou-se um grande sucesso em 2008 e a base de uma franquia de ainda mais sucesso no cinema. Mas alguns leitores notaram semelhanças entre a trilogia e um romance de 1999 escrito por Koushun Takami chamado “Battle Royale” (“Batalha Real”, em tradução livre). Ambos as tramas se passam no futuro e envolvem governos tirânicos forçando crianças e adolescentes que são escolhidos por sorteio a lutar até a morte em um cenário selvagem. Mesmo muitos dos pequenos pontos da trama, como relacionamentos amorosos que se formam durante a competição e sobrevivem até o fim, são similares. A versão cinematográfica de “Battle Royale”, que foi lançada em 2000, diferia do livro em muitos aspectos, tais como o programa que é mais ou menos mantido em segredo no livro. Estas alterações, que também estão presentes na adaptação de Jogos Vorazes, foram alvo de acusações de que Collins estaria plagiando “Battle Royale” nas duas mídias.

1. Capitão Marvel

clip_image012<img src="http://hypescience.com/wp-content/uploads/2014/07/franquias-1-838x523.jpg" alt="franquias 1" width="838" height="523" class="aligncenter size-large wp-image-126938" />

O Capitão Marvel não é tão popular como outros super-heróis que recentemente foram para as telas de cinema, mas ele ainda tem muitos fãs. Também foi descaradamente concebido como uma “versão” do famoso e bem sucedido Super-Homem. As semelhanças físicas e os superpoderes compartilhados pelos personagens realmente fez com que a DC Comics processasse a Fawcett por violação de direitos autorais em 1950. A DC não ganharia essa ação hoje em dia, pelo fato de o mercado de super-heróis ser tão saturado, mas naquela época as semelhanças eram mais que evidentes. Então foi decidido que Fawcett não seria autorizada a usar o personagem Capitão Marvel. Em 1972, a DC licenciou o personagem, mas como a Marvel Comics já havia registrado o nome, a DC acabou o rebatizando como Shazam. [ListVerse]

9 tipos de golfinho que você (provavelmente) nem sabia que existiam

clip_image014<img width="619" height="413" src="http://hypescience.com/wp-content/uploads/2013/10/158.jpg" class="attachment-related-thumbnail wp-post-image" alt="" title="" />

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Autor:
Gabriela Mateos
é publicitária e não passou sequer um dia de seus 25 anos sem procurar alguma coisa nova para fazer.

Fonte - http://hypescience.com/10-franquias-populares/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29

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quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Papiro com texto sobre a Última Ceia encontrado

 

Papiro com texto sobre a Última Ceia encontrado

clip_image002<img class="aligncenter size-large wp-image-129991" src="http://hypescience.com/wp-content/uploads/2014/09/papiro-amuleto-cristao-1-838x774.jpg" alt="papiro amuleto cristao (1)" width="838" height="774" />

Pesquisadores descobriram um fragmento de papiro grego de 1.500 anos com escrita que se refere à Última Ceia e ao “maná do céu” (maná, segundo o livro bíblico de Êxodo, é um alimento produzido milagrosamente e fornecido por Deus ao povo israelita). Eles acreditam que esse papiro é um dos mais antigos amuletos cristãos.
O fragmento foi provavelmente dobrado e usado dentro de um medalhão ou pingente como uma espécie de talismã para proteção.
Roberta Mazza, que encontrou o papiro pesquisando milhares deles mantidos no cofre da biblioteca do Instituto de Pesquisa John Rylands da Universidade de Manchester, no Reino Unido, disse: “Esta é uma descoberta importante e inesperada, pois é um dos primeiros documentos registrados de uso da magia no contexto cristão e o mais antigo amuleto encontrado que se refere à Eucaristia – a Última Ceia – como o maná do Antigo Testamento”.
Os 10 documentos mais antigos
O papiro
O texto do papiro é uma mistura de trechos do Salmo 78: 23-24 e Mateus 26: 28-30, entre outros.
Antigo papiro pode ser indicação de que Jesus era casado
Como cristãos usam até hoje passagens da Bíblia como amuletos de proteção, a descoberta desse fragmento pode marcar o início de uma tendência importante no cristianismo.
O texto diz (tradução literal para o português, que pode ser diferente do texto encontrado nas versões da Bíblia):

“Temam todos aquele que governa sobre a terra.
Saiba você as nações e povos que Cristo é o nosso Deus.
Pois ele falou e eles vieram a ser, ele mandou, e logo foram criados; ele pôs tudo sob os nossos pés e nos libertou do desejo de nossos inimigos.
Nosso Deus preparou uma mesa no deserto sagrado para o povo e deu o maná da nova aliança para comer, o corpo imortal do Senhor e o sangue de Cristo derramado por nós na remissão dos pecados.”

Segundo Mazza, as pessoas da época acreditavam que tais passagens tinham poderes mágicos. Apoiando essa ideia, vincos podem ser vistos no fragmento, sugerindo que o papiro foi dobrado em um formato retangular medindo 3 por 10,5 centímetros e ou colocado em uma caixa ou usado ao redor do pescoço de uma pessoa.

clip_image004<img class="aligncenter size-large wp-image-129992" src="http://hypescience.com/wp-content/uploads/2014/09/papiro-amuleto-cristao-2-838x848.jpg" alt="papiro amuleto cristao (2)" width="838" height="848" />

Contexto histórico

O amuleto foi escrito no verso de um recibo que parece ser do pagamento de um imposto sobre grãos.
Qual o real valor de um amuleto?
O texto do recibo, quase ilegível, refere-se a um coletor de impostos da vila de Tertembuthis, localizada na zona rural de Hermoupolis, uma antiga cidade que é hoje a cidade egípcia de El-Ashmunein.
“O texto diz que o recebimento foi lançado na aldeia de Tertembuthis. Portanto, podemos razoavelmente crer que a pessoa que reutilizou o recibo para escrever o amuleto era dessa mesma aldeia ou região próxima, embora não possamos excluir outras hipóteses”, afirma Mazza.
Análise por datação de carbono concluiu que o fragmento é de 574 a 660 dC.
Enquanto o criador do amuleto conhecia a Bíblia, ele ou ela fez muitos erros. “Algumas palavras estão com erros ortográficos e outras estão na ordem errada”, disse Mazza. “Isso sugere que a pessoa estava escrevendo de cabeça, em vez de estar copiando”.
A descoberta revela que os cristãos adotaram uma prática egípcia de usar talismãs para afastar o perigo.
“Esta prática não é muito diferente da de hoje de usar colares com cruzes ou imagens de Jesus, Maria ou dos santos para proteção”, argumenta Mazza. “Em muitas igrejas católicas, os crentes recebem santinhos com uma oração no verso que podem levar consigo para proteção”.
[
LiveScience]

clip_image005tem 24 anos, é jornalista, apaixonada por esportes, livros de suspense, séries de todos os tipos e doces de todos os gostos.

Fonte - http://hypescience.com/papiro-amuleto-cristao/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29

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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

A ciência da depressão

A ciência da depressão

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De acordo com um levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo com base nos dados do sistema de mortalidade do Datasus, o número de mortes relacionadas com a depressão (incluindo suicídio) cresceu 705% no Brasil apenas nos últimos 16 anos.
Sintomas de depressão: 11 sinais de que esse mal está dominando você
A Organização Mundial da Saúde estima que mais de 350 milhões de pessoas sofram com a doença no mundo todo.
Mas o que acontece exatamente com o corpo e a mente de uma pessoa depressiva? O que se passa dentro dela?
No passado, a depressão era comumente explicada como sendo apenas um “desequilíbrio químico” do cérebro: faltava serotonina aos doentes, substância conhecida por causar bem estar nas pessoas. Porém, a única evidência que apoiava essa teoria é que pacientes que recebiam serotonina sentiam um alívio de seus sintomas.
Ansiedade e depressão: quais são as diferenças?
Agora, a ciência sabe que a depressão é mais complexa do que somente a falta de uma substância química no cérebro. Recentemente, descobrimos que as conexões entre as células também desempenham um papel.
Além disso, o hipocampo – aérea do cérebro que controla memória e emoção – dos depressivos tende a ser menor do que o de outras pessoas. Quanto mais tempo alguém sofre da doença, mais seu hipocampo diminui. As células da região de fato se deterioram.
O estresse é um grande fator que desperta essa condição. Estudos já mostraram que quando tal parte do cérebro é regenerada, células crescem, novos neurônios são estimulados e o humor da pessoa melhora.
Teste de depressão
Aliás, muitas drogas do mercado, incluindo as que afetam o nível de serotonina, tem um efeito indireto no crescimento de células do cérebro. Por isso, esses remédios parecem ajudar os deprimidos. Daqui para frente, cientistas querem focar nos medicamentos que diretamente afetam a neurogênese (o crescimento de novos neurônios) para tratar a depressão.
Até agora, falamos de coisas físicas, mas os pesquisadores também descobriram que a depressão é influenciada por fatores genéticos. Por exemplo, um defeito no gene que afeta o transporte de serotonina deixa seu portador mais vulnerável à condição. Por fim, a propensão a doença também pode ser hereditária.
A causa exata da depressão, no entanto, é desconhecida. Falamos de células do cérebro, substâncias químicas e fatores genéticos, mas os estudos feitos nos últimos anos encontraram diferentes “gatilhos” e condições associadas à ela, de maneira que a consideramos uma doença com base biológica e implicações psicológicas e sociais.
Depressão: 5 mitos em que muita gente acredita
Dada tamanha complexidade, então, não é legal confundir tristeza com depressão. Essa doença não é algo que as pessoas podem simplesmente “deixar para lá” ou “esperar para passar”. Está na hora da população aceitar que a condição pode ser realmente debilitante e precisa de atenção e cuidados médicos especiais. [AsapScience, Uol, info]

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tem 24 anos, é jornalista, apaixonada por esportes, livros de suspense, séries de todos os tipos e doces de todos os gostos.

Fonte - http://hypescience.com/ciencia-da-depressao/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29