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sábado, 13 de dezembro de 2014

18 mulheres revolucionárias

18 mulheres revolucionárias

Publicado em 25.11.2014

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De Joana D’Arc a roqueiras russas, confira essa galeria com 18 mulheres revolucionárias que lutaram para mudar as injustiças a seu redor em diversos momentos da história da humanidade.

Nadezhda Tolokonnikova e Maria Alyokhina, do grupo Pussy Riot, Russia

Presas após protestar contra o presidente Vladimir Putin em uma igreja em 3 de março de 2012, as duas membras do coletivo punk rock feminista passaram a usar sua notoriedade para promover causas ligadas aos direitos humanos. O próprio nome do grupo (algo como a Revolta da Vagina) tem o objetivo de dar uma conotação de poder a algo passivo.

Tawakul Karman, Iêmen

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Líder do Woman Journalists Without Chains (Jornalistas Mulheres Sem Correntes, em tradução livre) – grupo iemenita defensor dos direitos humanos e da liberdade de expressão – Karman ajudou a pressionar o ex-presidente Ali Abdulahh Saleh a renunciar ao poder, que detinha desde 1978, em 2012. Ela foi presa várias vezes durante suas manifestações pacíficas.

Líderes femininas: 10 mulheres fantásticas que lideraram rebeliões

Aung San Suu Kyi, Myanmar

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Vencedora do Prêmio Nobel da Paz, San Suu Kyi vem sendo a líder do movimento de democratização deste pequeno país no sudeste da Ásia, além de advogar em defesa dos direitos humanos e da revolução pacífica. Ela passou 15 anos em prisão domiciliar quando o governo de Myanmar se recusou a ceder o poder quando seu partido venceu as eleições.

Corazon Aquino, Filipinas

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Quando o marido de Corazon, o líder da oposição no país, Benigno Aquino, foi assassinado, em 1983, ela concorreu a presidência contra Ferdinand Marcos, que já detinha o poder por 20 anos. Apesar de sair derrotada, Aquino manteve a luta por uma revolução pacífica contra a ditadura no país formado por ilhas empobrecidas. Em 1986, após a renúncia de Marcos, Corazon Aquino se tornou a primeira mulher a presidir um país asiático.

Olga Benário Preste, Alemanha/Brasil

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Olga nasceu em Munique em 1908. Veio ao Brasil em 1935 ao lado de Luís Carlos Prestes, com o objetivo de instalar um governo revolucionário no país. Depois que o levante armado falhou, Olga foi presa em 1936, sendo entregue posteriormente à Alemanha de Hitler. Presa em um campo de concentração, deu à luz Anita Leocádia Prestes. Após uma grande campanha internacional por sua libertação, Olga conseguiu que Anita fosse entregue a avó paterna. Em 1942, Olga foi assassinada em uma das câmaras de gás dos campos de concentração nazistas.

Angela Davis, EUA

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Ativista política, acadêmica e autora, Angela Davis foi acusada de fornecer a arma que matou um juiz federal. Ela fugiu, conseguindo um lugar na lista dos mais procurados dos EUA. Davis foi presa em Nova York, mas foi absolvida em 1972, apoiada por simpatizantes ativistas que exigiam a sua liberdade.

Golda Meir, Israel

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Apesar de ser mais conhecida como a primeira-ministra de Israel durante a guerra do Yom Kippur, em 1973, Meir deixou sua marca no movimento sionista revolucionário durante o período de pré-estado, quando durante uma viagem para os EUA em 1948, ela arrecadou 50 milhões de dólares da comunidade da diáspora judaica, fazendo com que o estado de Israel fosse possível.

Sociedades em que as mulheres mandam podem nos ensinar muitas coisas

Vilma Espín Lucila, Cuba

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O espírito da revolução comunista de Cuba foi mais vividamente encarnado por sua “primeira-dama”, Vilma Espín Lucila. Depois de estudar engenheira química, Espín pegou em armas contra a ditadura de Batista em 1950 e desmascarou a noção da dócil mulher caribenha com seu uniforme militar e seu espírito revolucionário.

Janet Jagan, Guiana

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Nascida em Chicago, nos EUA, Janet Jagan e seu marido fundaram o Partido Progressista do Povo na Guiana, que procurou promover os ideais marxistas. Sua participação em protestos a levou à cadeia por influência do primeiro ministro britânico Winston Churchill. Foi eleita a primeira mulher presidente da Guiana, em 1997.

Anita Garibaldi, Brasil

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Heroína de dois mundos, Anita Garibaldi lutou em inúmeras batalhas no Brasil, principalmente durante a Revolução Farroupilha, e na Itália, acompanhando o marido Giuseppe Garibaldi. Durante a Batalha de Curitibanos, durante a Guerra dos Farrapos, Anita chegou a ser capturada pelas tropas do império brasileiro. Grávida de seu primeiro filho, conseguiu fugir quando foi avisada, errôneamente, que Giuseppe havia falecido. Depois de passar dias sem comer, ela conseguiu se esconder com outros revolucionários, até encontrar Garibaldi, vivo, dias depois.

Jiang Qing, China

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Após se casar com o presidente Mao Zedong em 1938, Jiang Qing subiu os degraus dentro do Partido Comunista, tornando-se a líder da famosa Gang of Four (Gangue dos Quatro, em tradução livre). Jiang se recusou a pedir desculpas pelas acusações criminais que foram eventualmente interpostas contra ela. Ao invés disso, passou uma década na prisão antes de morrer.

Nadezhda Krupskaia, Rússia

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Junto com o colega Vladimir Lenin, Nadezhda Krupskaia ajudou a fundar a União de Luta pela Emancipação da Classe Operária em 1895. A polícia prendeu os dois, e eles se casaram, enquanto estavam exilados na Sibéria. Após sua libertação, em 1901, ela criou o Iskra (Centelha), um jornal internacional para os marxistas.

Susan B. Anthony, EUA

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Em 1851, Susan B. Anthony conheceu sua companheira de defesa pelos direitos das mulheres Elizabeth Cady Stanton e a dupla começou a excursionar pelo país discutindo o sufrágio para mulheres. Em 1872, Anthony foi presa por votar ilegalmente. Ela morreu antes que a Emenda 19, que garantia o voto das mulheres, fosse aprovada.

Emmeline Pankhurst, Grã-Bretanha

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Emmeline Pankhurst formou o Sindicato Social e Político das Mulheres na Grã-Bretanha, que realizou manifestações públicas e não se furtou de fazer ataques incendiários, vandalismo ou greves de fome. Pankhurst foi rotineiramente presa, mas nunca se afastou de sua busca pelo sufrágio feminino.

Harriet Tubman, EUA

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Harriet Tubman, que nasceu escrava, em 1820, fugiu de Maryland para o estado livre da Pensilvânia. Ao longo dos anos, ela foi em 19 missões para resgatar mais de 300 escravos. Durante a Guerra Civil, ela foi a primeira mulher a liderar uma expedição militar, liberando mais de 700 escravos.

Mary Wollstonecraft, Grã-Bretanha

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No século 18, na Grã-Bretanha, Mary Wollstonecraft fez a afirmação sem precedentes que os direitos das mulheres são iguais aos dos homens. Em suas duas obras mais famosas, Declaração dos Direitos dos Homens (1790) e Declaração dos Direitos da Mulher (1791), ela demonstra seu então radical feminismo.

30 incríveis fotografias históricas

Joana d’Arc, França

Jeanne d'Arc au sacre du roi Charles VII, dans la cathedrale de Reims (1854)

Estimulada por sonhos em que os santos cristãos a incentivavam a lutar contra os ingleses, Joana d’Arc conduziu o famoso assalto que levantou o cerco inglês da cidade de Orleans em 1429, virando a maré em favor dos franceses. Alguns anos mais tarde, Joana foi capturada e queimada em praça pública por razões de bruxaria.

Boudica, Grã-Bretanha

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No século 1 dC, Boudica, a rainha dos Icenos, se rebelou quando suas filhas foram estupradas e ela foi açoitada publicamente por autoridades romanas. Boudica liderou uma coalizão de tribos em uma missão de vingança e arrasou o território onde mais tarde se ergueria Londres. Embora sua rebelião tenha falhado, ela é lembrada como uma das heroínas nacionalistas originais da Grã-Bretanha.

[Time]

Líderes femininas: 10 mulheres fantásticas que lideraram rebeliões

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Autor: Jéssica Maes
Jornalista de 23 anos, acompanha mais seriados do que deveria, é abastecida por doces e livros e, não importa o que digam, sempre acreditou no Snape.

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