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domingo, 9 de dezembro de 2012

A 12 dias do "fim do mundo": arqueólogo explica calendário e erro

A 12 dias do "fim do mundo": arqueólogo explica calendário e erro

09 de dezembro de 2012 10h23 atualizado às 11h56

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O calendário maia foi interpretado de forma errada, afirma arqueólogo
Foto: AP

Para Orlando Casares, arqueólogo do Instituto Nacional de Antropologia e História do México (INAH), o "fim do mundo" é resultado de um erro histórico de interpretação. Casares que foi curador de uma mostra que tentava mostrar o erro, diz em entrevista de 2011 que os maias não tinham uma concepção de fim do mundo, mas sim de ciclos.

Casares explica o complicado funcionamento do calendário maia - que contava, inclusive, dois anos. Para o especialista, o problema não esta na arqueologia, mas em erros, "propositais ou não", de interpretação de objetos achados.

O prognóstico maia do fim do mundo foi um erro histórico de interpretação, segundo revela o conteúdo da exposição. O arqueólogo explicou que a base da medição do tempo desta antiga cultura era a observação dos astros.

Eles se baseavam, por exemplo, nos movimentos cíclicos do sol, da lua e de Vênus, e assim mediam suas eras, que tinham um princípio e um final. "Para os maias não existia a concepção do fim do mundo, por sua visão cíclica", explicou Casares, que esclareceu: "A era conta com 5.125 dias, quando esta acaba, começa outra nova, o que não significa que irão acontecer catástrofes; só os fatos cotidianos, que podem ser bons ou maus, voltam a se repetir".

Para não deixar dúvidas, a exposição do Museu do Ouro explica o elaborado sistema de medição temporal desta civilização. "Um ano dos maias se dividia em duas partes: um calendário chamado ''Haab'' que falava das atividades cotidianas, agricultura, práticas cerimoniais e domésticas, de 365 dias; e outro menor, o ''Tzolkin'', de 260 dias, que regia a vida ritualística", acrescentou Casares.

A mistura de ambos os calendários permitia que os cidadãos se organizassem. Desta forma, por exemplo, o agricultor podia semear, mas sabia que tinha que preparar outras festividades de suas deidades, ou seja, "não podiam separar o religioso do cotidiano".

Ambos os calendários formavam a Roda Calendárica, cujo ciclo era de 52 anos, ou seja, o tempo que os dois demoravam a coincidir no mesmo dia.

Para calcular períodos maiores utilizavam a Conta Longa, dividida em várias unidades de tempo, das quais a mais importante é o "baktun" (período de 144 mil dias); na maioria das cidades 13 "baktunes" constituíam uma era e, segundo seus cálculos, em 22 de dezembro de 2012 termina a presente.

Com esta explicação querem demonstrar que o rebuliço espalhado pelo mundo sobre a previsão dos maias não está baseado em descobertas arqueológicas, mas em erros, "propositais ou não", de interpretação dos objetos achados desta civilização.

De fato, uma das peças-chave da mostra é o hieróglifo 6 de Tortuguero, que faz referência ao fim da quinta era, a atual, neste dezembro, a qual se refere à vinda de Bolon Yocte (deidade maia), mas a imagem está deteriorada e não se sabe com que intenção.

A mostra exibida em Bogotá apresenta 96 peças vindas do Museu Regional Palácio Cantão de Mérida (México), onde se pode ver, além de calendários, vestimentas cerimoniais, animais do zodíaco e explicações sobre a escritura.

Para a diretora do Museu do Ouro de Bogotá, Maria Alicia Uribe, a exibição desta mostra sobre a civilização maia serve para comparar e aprender sobre a vida pré-colombiana no continente. "Interessa-nos de alguma maneira comparar nosso passado com o de outras regiões do mundo", ressaltou Maria sobre esta importante coleção de arte e documentário.

Fonte = http://noticias.terra.com.br/ciencia/fim-do-mundo/noticias/0,,OI6363672-EI21082,00-A+dias+do+fim+do+mundo+arqueologo+explica+calendario+e+erro.html?ECID=BR_RedeSociais_Facebook_0_Noticia

 

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2 comentários:

  1. Li o texto e gostei da explicação dada pelo arqueólogo ,Orlando Casares . Sou leiga na matéria mas ,realmente há assuntos que nenhum cientista consegue desvendar porque o Criador não deu , não dá nem dará nunca permissão para tal porque só ELE PRÓPRIO saberá quando acabará o Mundo que criou para a felicidade dos seres humanos e por isso mesmo o fim do mundo anunciado com data e tudo só poderia ser um erro de cálculo . Muitos charlatães têm proferido inúmeras datas em anos anteriores como sendo o fim do Mundo levando muitas pessoas a ficarem amedrontadas . Sempre que posso venho visitar os seus blogs porque aprendo sempre algo novo . Um abraço aqui de além mar da amiga , Gaby

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  2. Grande amiga e leitora de meus Blogs. Gabriela Silva, você
    está sempre atenta nas minhas postagens que reproduzo neste Blog que tem esta finalidade, visto que as publicações são de ordem local ou por emails que recebo e pelo Blog atinge vários países. Assim como você em Portugal tem sempre a oportunidade de ver postado aqui, outros também de outros países as vezes não sabem como fazer para Comentar e me enviam emails. Sempre informo que a minha intenção é de "divulgar" e não que sou a favor ou contra o assunto como já fui chamado a atenção por alguém. Bem, você sabe que fico muito contente com sua participação sempre por aqui. Abração Amigo, Néveo.

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