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quarta-feira, 9 de outubro de 2019

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018
Você sofre da “síndrome do prato limpo”?
Você sofre da “síndrome do prato limpo”?
Por Natasha Romanzoti, em 22.12.2018
Nessa época de festas, na qual todas as refeições são recheadas de guloseimas, é comum comermos mais do que nossa fome demanda para não deixar sobrar nem um doce na mesa.
Agora, uma nova pesquisa da Universidade Hofstra (EUA) sugere que essa é uma atitude amplamente compartilhada em relação à comida, conhecida como “síndrome do prato limpo”.
“O conceito do ‘prato limpo’ tem muitas raízes”, observa Connie Diekman, diretora de nutrição da Universidade de Washington em St. Louis (EUA). “As crianças famintas do mundo, a falta de comida durante a Primeira ou Segunda Guerra Mundial e, é claro, o fato de que muitas pessoas não percebem que já estão satisfeitas e comem até que a comida acabe”.
Enquanto o que leva um indivíduo a “limpar seu prato” pode ser muito individual, a preocupação com tal costume é global. “Comer em excesso é um componente do nosso crescente problema de excesso de peso”, argumenta Diekman.
· Como comer menos sem pensar nisso
O problema
A pesquisa indica que o fenômeno entra em ação apenas quando uma pequena quantidade de comida é deixada no prato; um prato ainda cheio de doces parece ser muito mais fácil de resistir.
Em uma série de quatro experimentos, os cientistas descobriram repetidamente que um único item deixado no prato exercia uma tentação muito mais forte de finalizá-lo do que vários itens, fosse chocolate, amêndoas, biscoitos ou pizza.
Curiosamente, a equipe também descobriu que as pessoas muitas vezes optam por acreditar no inacreditável: que esse último doce ou porcaria é realmente bom para eles. Não importa que todo o açúcar e gordura sugiram o contrário; parte do fenômeno é alimentado pela mentira branca de que só mais esse item não vai realmente causar nenhum estrago maior do que toda refeição já causou. Só que pode.
“Essas mordidas extras podem levar ao ganho de peso ou dificultar as tentativas de perda de peso”, diz Lona Sandon, diretora do programa do departamento de nutrição clínica do Centro Médico da Universidade do Texas em Dallas (EUA). “As pessoas no negócio de nutrição e dietética estão bem conscientes da mentalidade do ‘prato limpo’. Isso é algo que eu costumava falar quando trabalhava com pessoas que queriam perder peso – fazer com que elas aceitem que não precisam comer tudo no prato”.
· Obrigue o seu filho a limpar o prato e ele terá que viver com as consequências
Como evitar?
Quanto ao que incentiva essa atitude, Sandon acredita que o ímpeto primordial por trás da “síndrome do prato limpo” é mais sobre a indulgência do que qualquer imperativo biológico mais amplo de sobrevivência.
“Tais alimentos são altamente saborosos e podem estimular o desejo de comer, especialmente quando se trata de itens com alto teor de gordura, açúcar ou sal”, explica.
Isso significa que uma “estratégia para combater isso pode ser a ingestão de alimentos com menos gordura, adição de açúcar e sal. Você raramente ouve as pessoas dizerem que precisam comer aquela porção extra de brócolis, embora estejam cheias. Mas elas farão isso com o bolo de chocolate”.
Diekman ainda aconselha a “desacelerar a alimentação”. Leva um tempo para nos sentirmos satisfeitos, e quem come muito rápido vai comer mais do que necessita. Outra estratégia é já colocar porções menores no prato.
Tudo isso, no entanto, requer autocontrole. “A consciência e a atenção plena podem ser a melhor estratégia. Dedicar um momento para perceber seus pensamentos e o que você está dizendo a si mesmo quando fica tentado a dar a última mordida, apesar de se sentir satisfeito”, recomenda Sandon.
Um artigo sobre a pesquisa será publicado na edição de fevereiro da revista científica Appetite. [Health24]
sexta-feira, 24 de agosto de 2018
Quer descansar? SOLIDÃO pode ser a solução
Quer descansar? SOLIDÃO pode ser a solução
Posted by Thoth3126 on 24/08/2018
Ficar sozinho pode ser a melhor solução para se descansar, diz pesquisa
É comum ouvir pessoas reclamarem de cansaço no dia a dia. Mas de quanto tempo de descanso, em média, uma pessoa precisa por dia? Quem tem mais tempo para descansar? E quais são as atividades mais relaxantes para amenizar um dia cansativo? Os resultados da maior pesquisa recente já feita sobre o assunto indicam que, para se sentirem plenamente descansadas, boa parte das pessoas precisam estar SOZINHAS.
Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
Ficar sozinho pode ser uma forma eficiente de descansar plenamente?
Por Claudia Hammond-BBC Radio 4
Fonte: http://www.bbc.com
O “Teste do Descanso” foi uma pesquisa realizada pela BBC e o Hubbub, um coletivo internacional de pesquisadores vinculados à Durham University, na Inglaterra, com o objetivo de desvendar o que significa “descansar” para pessoas de diferentes partes do mundo.
Ao todo, 18 mil pessoas de 134 países diferentes responderam à pesquisa, lançada em novembro do ano passado com o objetivo de entender como as pessoas gostam de descansar e se existe alguma relação entre descanso e bem-estar.
O ato de “descansar” está longe de ter uma definição única e direta. O verbo se aplica apenas para o corpo ou também para a mente? Na verdade, depende. Para alguns, a mente não pode descansar enquanto o corpo não estiver descansando. Para outros, acontece o oposto. A mente só consegue descansar após “cansar” o corpo, como por exemplo em intensas atividades físicas – 16% das pessoas disseram que “descansam” com exercício físico.
Cerca de dois terços dos que responderam à pesquisa disseram que gostariam de ter mais tempo para descansar. Quase um terço afirmou que precisa de mais tempo de descanso do que a média das pessoas – e 10% responderam que precisariam de menos tempo do que a média.
Uma das questões do teste perguntava quanto tempo as pessoas haviam descansado no dia anterior, deixando-as livres para responder da maneira que quisessem. A média foi de três horas e seis minutos. Outra parte do teste dava às pessoas uma longa lista de atividades, perguntando quais delas seriam as três mais “relaxantes” – o resultado foi, de certa forma, inesperado.
“Ler” foi a vencedora, seguida de “estar em um ambiente cheio de natureza”, “estar sozinho”, “ouvir música”, e “fazer nada”. O que chama a atenção é que todas essas atividades, na maioria das vezes, são feitas em situações em que estamos sozinhos. Isso poderia significar que para conseguir descansar é bom ficar longe das outras pessoas?
Encontrar amigos e familiares, conversar ou beber socialmente foram atividades que ficaram bem mais abaixo no ranking das “melhores OPÇÕES para se descansar”. Isso não significa qe as pessoas que responderam ao teste não são sociáveis ou não gostam de estar com os outros, mas apenas que não veem isso necessariamente como uma forma efetiva de descanso.
É interessante notar também que isso se aplica tanto no caso de pessoas extrovertidas – que muitas vezes são definidas como pessoas que recarregam suas energias quando estão cercadas por muita gente -, quanto de introvertidas. No ranking das pessoas extrovertidas, essas atividades sociais até apareceram mais para cima, mas ainda bem abaixo das atividades consideradas “solitárias”.
É SOMENTE “SOZINHO E NU” QUE ATINGIMOS A “META”
Nós precisamos lembrar, claro, que escolher estar sozinho é diferente de solidão forçada. O motivo pelo qual as pessoas preferem estar sozinhas pode ser explicado pela resposta que elas deram quando perguntadas sobre o que vem à mente quando estão fazendo atividades diferentes.
“As pessoas disseram que, quando estão sozinhas, em geral elas focam mais naquilo que estão sentindo, no seu próprio corpo e nas próprias emoções e sentimentos”, afirmou Ben Alderson-Day, um psicólogo da Durham University, que foi co-autor da pesquisa.
A ideia de que quando as pessoas estão sozinhas, elas estão mentalmente conversando consigo mesmas é verdadeira apenas em parte, ao que parece. “As pessoas disseram que só estavam conversando com elas mesmas por 30% do tempo”, disse Alderson-Day. “Há um indício de que quando você está sozinho, além de se desligar das outras pessoas, você tem a chance de se desligar do seu próprio monólogo interno também.”
Mas só porque nós estamos sozinhos fazendo algo, não significa que nosso cérebro está descansando. Neurocientistas costumavam pensar que o cérebro ficava menos ativo quando as pessoas paravam de se concentrar em uma tarefa específica. Mas estudos mais recentes do século 20 feitos com escaneamento do cérebro trouxeram algumas descobertas curiosas sobre isso – e comprovaram que, na verdade, os neurocientistas do passado estavam errados.
Quando estamos descansando, supostamente fazendo nada, nossa mente tem a tendência de passear pelos pensamentos e nosso cérebro acaba ficando mais “ocupado” do que quando está concentrado em uma só tarefa. Hoje em dia, é comum ouvir as pessoas reclamarem que é difícil descansar. Mas e se não tivermos tempo suficiente para essas atividades “relaxantes”? Isso faz diferença? Possivelmente.
No Teste do Descanso, pessoas que tinham menos horas de descanso no dia anterior tiveram uma pontuação menor na escala de bem-estar. Na verdade, pessoas que não sentem necessidade de mais horas de descanso tiveram o dobro da pontuação de bem-estar se comparadas àquelas que afirmaram sentir falta de mais tempo para descansar. Isso sugere que a percepção do descanso importa. Em geral, se nós não nos sentimos “descansados”, o nosso bem-estar despenca.
Pessoas com a mais alta pontuação no quesito bem-estar haviam descansado em média cinco ou seis horas no dia anterior. Mas para as que tinham tido mais tempo de descanso do que isso, o nível do bem-estar começava a cair levemente. Será que isso significaria que um descanso “forçado” – se você está desempregado ou talvez doente – não tem o mesmo impacto no bem-estar das pessoas? Talvez cinco ou seis horas seria o tempo ideal de descanso para qualquer um.
Esse levantamento só pode nos dar impressões instantâneas e pontuais no tempo. Não dá para ter certeza de que o descanso ou a falta dele teve qualquer impacto nos níveis de bem-estar. Seria possível, ao contrário, dizer que altos níveis de bem-estar poderiam fazer com que as pessoas se sentissem “descansadas”?
Independente de qualquer coisa, a relação entre descanso e bem-estar é impressionante. Foi notável perceber que, quando questionados sobre que palavras associariam das com descanso, quase 9% das pessoas escolheram “culpado” ou até “estresse induzido”. Ou seja, sim, descansar faz algumas pessoas se preocuparem com o que estão deixando de fazer.
Felicity Callard, da Durham University, e diretora do Hubbub, afirma: “Nós realmente precisamos transformar esse conceito de que, quando você descansa mais, você se torna preguiçoso. O fato de que as pessoas que descansam mais parecem ter um nível de bem-estar mais alto do que as outras é uma prova da necessidade do descanso”.
Mas, afinal, quem consegue ter mais tempo de descanso? Baseado na quantidade de horas que as pessoas disseram ter descansado nas 24 h anteriores, o grupo que menos havia descansado era, em média, composto de pessoas jovens, que tinham empregos tradicionais, às vezes com trabalho em períodos noturnos. Eles também tendiam a ter renda mais alta.
Os ZUMBIS do mundo tecnológico e das redes “sociais” jamais conseguirão “ESTAR” SOZINHOS….
Enquanto o grupo mais “descansado” em geral era mais velho, com renda mais baixa, sem emprego ou trabalhando em dois turnos diários separados – quando as pessoas trabalham um certo número de horas, depois têm tempo livre e depois voltam a trabalhar bem mais tarde naquele dia.
Homens estavam mais propensos a dizer que têm menos tempo de descanso do que uma pessoa normal em média – mas, na realidade, seus relatos mostravam que eles tinham tido, em média, 10 minutos a mais de descanso do que as mulheres no dia anterior. De novo, diferentes percepções de descanso podem confundir. Estar ocupado se tornou um símbolo de status na sociedade atual. Estar ocupado significa “ser requisitado”, ou seja, valorizado.
Quando as pessoas nos perguntam como estamos e nós respondemos que estamos “ocupados, muito ocupados”, quanto da nossa resposta tem realmente a ver com nosso status naquele momento? Será que as pessoas com renda mais alta tendem a querer dizer que estão “ocupadas”? Ou será que eles têm empregos onde as novas tecnologias não os permitem “desligar”?
A resposta para outra pergunta do teste pode trazer uma luz a esta questão. As pessoas tiveram de responder até onde elas acreditam que descansar é o oposto de trabalhar. A maioria das pessoas que tinham um emprego fixo responderam que sim. Mas as pessoas que eram autônomas ou voluntárias tiveram uma tendência contrária e disseram que não. Será que ter o controle sobre seu trabalho afeta a forma sobre como o vê? O trabalho poderia ser visto como “descanso” se você realmente gosta do que faz?
Uma análise completa das respostas será publicada até o próximo ano. Já está claro que ela trará lições para os médicos. Callard pontua que, quando eles prescrevem “descanso”, nem todo paciente irá entender essa palavra/recomendação da mesma forma.
“Existe uma necessidade clínica de ser mais explícito sobre o que você está prescrevendo quando recomenda descanso. Mas você precisa saber o que esse indivíduo, em particular, considera como ‘descansar’. Apenas dizer a uma pessoa para não fazer nada pode provocar mais ansiedade do que relaxamento em si.”
Muita gente, aparentemente, gostaria de ter mais tempo para descansar, mas talvez esse desejo nem seja com relação ao total de horas descansando ou trabalhando – mas sim com relação ao ritmo de trabalho e de descanso, com ou sem as pessoas.
Para nos sentirmos plenamente descansados, nós precisamos de um tempo sozinhos sem medo de sermos interrompidos para podermos ficar a sós com nossos pensamentos? Pelo que indica o Teste do Descanso, é bem possível que sim. Se antes, dormir era sinônimo de descansar, hoje a percepção é de que o sono é uma “resposta insuficiente” para as dificuldades (EVOLUÇÃO) da vida.
Permitida a reprodução desde que mantida a formatação original e mencione as fontes.
sexta-feira, 30 de março de 2018
Os benefícios fantásticos do silêncio!
Os benefícios fantásticos do silêncio!
Stephanie Gomes • 5 de outubro de 2015
Poucas coisas são tão benéficas para a saúde mental como a prática do silêncio. Mas num mundo tão barulhento, agitado, com tantas coisas para fazer e pensar e distrações para todos os lados, o silêncio tornou-se uma joia rara.
É uma pena que tão poucas pessoas se disponham a experimentar e provar os benefícios que o silêncio pode oferecer para o bem-estar, para a energia interna, para o autoconhecimento, para a produtividade, para a paz interior e, principalmente, para a felicidade.
O silêncio tem o poder de transformar emoções, reações, estados mentais e pensamentos, mas são poucos os que acreditam que algo que “não diz nada” pode lhes ser útil. Acreditamos que é apenas através do pensamento e da fala que podemos encontrar solução para os nossos problemas, obter conhecimento e fazer bem a nós mesmos. É difícil para nós entendermos que o silêncio tem outra forma de falar, que não usa palavras nem precisa de som, mas diz muito.
Se você ainda não tentou usar o silêncio a seu favor, saiba que há muitas formas de aproveitá-lo. Meditação é uma delas, mas não é a única. Você pode apenas sentar-se em um local silencioso e confortável e deixar que apenas você e o silêncio existam naquele momento. Pode também, antes de dormir, dar-se alguns minutos para sentir o silêncio. Sempre que tiver a oportunidade de estar em um lugar silencioso, pode desfrutar do momento ali mesmo, esteja onde estiver.
Se não sentir os benefícios na primeira tentativa (é bem provável que não sinta), insista. O silêncio é uma prática, não um feitiço mágico que faz coisas acontecerem. Garanto que, com a prática, você vai conseguir perceber seus benefícios. Se ainda não está convencido, aí vão alguns fatos sobre o silêncio e coisas importantes que ele é capaz de fazer por você:
O silêncio ajuda a encontrar respostas
Principalmente quando você está com um monte de ideias embaralhadas na cabeça e nenhuma delas é a solução que você precisa. A mente em silêncio se acalma e se organiza, abrindo espaço para um pensamento mais consciente e sem influência de ansiedade, pressa e desespero. O silêncio não vai te dizer o que você precisa fazer, mas tirará da frente aquilo que está te deixando confuso, e você conseguirá ver as coisas com mais clareza.
O silêncio te leva a uma condição melhor para agir ou tomar decisões
Tomar decisões com a cabeça agitada não é uma boa ideia, seja a agitação causada por um motivo positivo (como empolgação) ou negativo (como medo). Estar em um estado mental que proporcione compreensão, visão, sensibilidade e clareza, sem grande influência de sentimentos momentâneos, é a melhor forma de pensar e agir quando há algo importante em jogo. Se você não estiver bem para tomar uma decisão, mas precisar tomá-la, use o silêncio para alterar o seu estado mental e entrar em um estado mais equilibrado.
O silêncio faz você retornar ao seu estado normal quando está ansioso, agitado ou estressado
O silêncio alivia. Alivia o incômodo causado pelo barulho, pela a bagunça, pelos pensamentos insistentes e pelo cansaço resultante das energias negativas absorvidas. Alguns minutos de silêncio fazem você se reequilibrar, neutralizar a agitação, se desvencilhar das pressões e retornar ao seu estado natural de tranquilidade, o que permite que você recomece de onde parou e faça as coisas com mais calma e energia. É ótimo praticar o silêncio naqueles momentos de bloqueio, em que você perde toda a sua inspiração e começa a se sentir desesperado por isso. O silêncio te leva de volta para o seu estado de inspiração e as coisas voltam a fluir naturalmente.
Você precisa de silêncio
Mas não sabe disso porque aprendeu a (sobre)viver sem ele. Todo mundo precisa de um pouco de silêncio, porque todo mundo precisa acalmar a mente para continuar trabalhando, construindo a própria vida e se sentindo em paz. A partir do momento em que começar a ter o silêncio na sua vida, você não vai mais conseguir explicar como viveu tanto tempo sem ele.
O seu silêncio é só seu
E sendo só seu, não sofre influência alheia, o que consequentemente o torna um trabalho profundo de autoconhecimento. É uma outra forma de autoconhecer-se: silenciosa, porém profunda. Nem tudo o que se passa dentro de você precisa ser descrito com palavras, e é justamente nas coisas que não precisam de explicações verbais que o silêncio toca.
Silêncio é serenidade e serenidade é paz
Não acredito em felicidade sem paz interior. Para mim, a paz interna é o ingrediente mais importante para a verdadeira felicidade. Quando está em paz, você está aberto para receber toda a alegria, a emoção, o amor, a positividade e tudo o que puder sentir de bom. Uma atitude interna serena é a forma mais simples de se colocar em paz, e não há caminho mais garantido para a serenidade do que o silêncio.
é jornalista e escreve sobre comportamento, autoconhecimento, autoestima, positividade, saúde e bem-estar no blog Desassossegada. Encontrou na internet uma forma de aprender e compartilhar as melhores coisas que vive e pratica, na intenção de motivar e inspirar outras pessoas.
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terça-feira, 20 de março de 2018
Mulheres lésbicas têm muito mais orgasmos que as heterossexuais
Mulheres lésbicas têm muito mais orgasmos que as heterossexuais
Por Jéssica Maes, em 20.03.2018
Uma nova pesquisa descobriu qual o problema das mulheres que têm poucos orgasmos: homens. O estudo aponta que algumas mulheres com idade entre 18 e 65 têm até 55 orgasmos por mês. Infelizmente para os homens, o que elas têm em comum é não fazer sexo com eles: mulheres heterossexuais tinham apenas sete orgasmos ao longo de um mês, muito menos do que as lésbicas que participaram do estudo.
Feito pela Universidade do Arkansas, nos EUA, e publicado na Archives of Sexual Behaviour, a pesquisa descobriu que as mulheres são 32% mais propensas a ter um orgasmo com outra mulher.
A importância da mente no orgasmo da mulher
O mais incrível é que aquelas em relações com homens relataram na pesquisa ter relações sexuais com mais frequência do que aquelas em relações com outras mulheres: as heterossexuais faziam sexo cerca de 16 vezes por mês, enquanto as lésbicas tiveram relações sexuais cerca de 10 vezes por mês.
Segundo os pesquisadores, a explicação pode estar na maior diversidade presente no sexo entre mulheres. Segundo eles, as mulheres relaxam mais com outras mulheres e o sexo delas é “excitantemente diversificado”. “Sexo que inclui comportamentos sexuais mais variados resulta em mulheres que experimentam mais orgasmos”, define Kristen Jozkowski, pesquisadora responsável pelo estudo.
Diversificação
Apesar do estudo ser pequeno – eles apenas questionaram cerca de 2.300 mulheres, um número pequeno considerando que elas representam mais da metade da população mundial – ele confirma os resultados de uma pesquisa muito maior publicada no ano passado. Este outro estudo descobriu que os homens heterossexuais são quem mais chegam ao orgasmo durante o sexo – 95% dos participantes da pesquisa relataram que chegavam normalmente ou sempre ao orgasmo durante o sexo, seguidos dos homossexuais, com 89%, dos homens bissexuais, com um índice de 88%, e das mulheres lésbicas – 86% delas diziam chegar ao orgasmo sempre ou quase sempre.
Todos estes grupos chegavam ao orgasmo com muito mais frequência do que as outras mulheres do estudo. Apenas 66% das bissexuais e 65% das heterossexuais relataram que geralmente ou sempre chegavam ao orgasmo.
A explicação dos pesquisadores neste estudo têm em comum a diversificação como chave para o orgasmo feminino. “Em comparação com as mulheres que tinham orgasmos com menos frequência, as mulheres que tinham orgasmos mais frequentemente eram mais propensas a receber mais sexo oral, ter maior duração no último sexo, estar mais satisfeitas com seu relacionamento, pedir o que querem na cama, elogiar seu parceiro sobre algo que eles fizeram na cama, ligar ou mandar e-mail para provocar sobre algo sexual, usar lingerie sexy, tentar novas posições sexuais, estimulação anal, inventar fantasias, incorporar conversas sexy e expressar amor durante o sexo”, escreveram os autores no estudo.
É por isto que a maioria das mulheres geme durante o sexo
Basicamente, quanto mais variado o sexo, as mulheres eram mais propensas a chegar ao orgasmo. O novo estudo aponta na mesma direção: sair da rotina e ter parceiros que as escutem são o segredo para que mulheres heterossexuais tenham prazer na cama. “Nossas descobertas indicam que certos scripts sexuais (por exemplo, imperativos falocêntricos) ajudam a explicar a discrepância do orgasmo entre mulheres que fazem sexo com mulheres e mulheres que fazem sexo com homens”, escrevem Jozkowski e equipe em seu estudo. [I Fucking Love Science, The Sun]
domingo, 14 de janeiro de 2018
Instrumento musical de 1.700 anos encontrado ainda funciona
Instrumento musical de 1.700 anos encontrado ainda funciona
Por Natasha Romanzoti, em 13.01.2018
Arqueólogos descobriram uma antiga harpa de boca de 1.700 anos na Rússia e, surpreendentemente, ela ainda é capaz de fazer som.
O instrumento é apenas uma de cinco harpas encontradas nos sítios históricos Chultukov Log 9 e Cheremshanka, na região montanhosa da República de Altai.
A harpa ainda funcional possui cerca de 11 centímetros de comprimento e 8,5 centímetros de largura.
· Ouça música da Idade do Ferro
Música e antiguidade
Os instrumentos provavelmente foram feitos por artesãos a partir de ossos de costela de vacas ou cavalos.
Os cientistas acreditam que eles datam de 1.700 anos atrás, do período em que os hunos e seus descendentes controlavam grande parte da Ásia central.
As tribos que povoavam a região na época eram nômades, espalhando-se através do que hoje é a Mongólia, o Cazaquistão, o nordeste da China e o sul da Rússia.
As harpas esculpidas pelos artesãos de Altai diferem de outros instrumentos antigos encontrados na área. Artesãos da Mongólia e da região da República de Tuva, na Rússia, usavam outros materiais, como chifres de cervo, para fazer harpas de boca. Parte de uma harpa feita de chifre de cervo foi encontrada no sul da Sibéria há cerca de 40 anos.
Que som é esse?
Enquanto as harpas de boca encontradas recentemente foram criadas há mais de um milênio, elas parecem bastante modernas em comparação com outros instrumentos musicais antigos conhecidos, como flautas de 43 mil anos feitas de ossos de pássaros e marfins de mamíferos, encontradas em uma caverna no sul da Alemanha.
· Descoberto instrumento musical mais antigo do mundo
Andrey Borodovsky, professor do Instituto de Arqueologia e Etnografia da Academia Russa de Ciências, que pesquisa esses instrumentos há mais de 20 anos, tocou a harpa de boca e afirmou que ela parece um flajolé, um instrumento da época do Renascimento semelhante a uma flauta. [NatGeo]
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segunda-feira, 11 de dezembro de 2017
Google usa O SEU celular para gravar as suas conversas …
Google usa O SEU celular para gravar as suas conversas …
Posted by Thoth3126 on 11/12/2017
Em 1997, o filme “Eu sei o que vocês fizeram no verão passado” virou cult com o suspense em que adolescentes tentam esconder um crime acidental. Passados vinte anos, o título soa inofensivo se comparado às práticas dos gigantes da internet. Google e Facebook sabem o que seus clientes fizeram não apenas no verão passado, mas a cada segundo (Nota Thoth: e por extensão todo o aparato de inteligência do estado mais vigiado do planeta tem acesso às suas informações, assim como a CIA, FBI, DIA, DHS, FEMA, etc…)
Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
A opressão da vigilância: Você não sabe, mas o Google usa seu celular para gravar suas conversas. A discutível iniciativa mostra que estamos cada vez mais expostos. Afinal, qual é o uso que a empresa faz dessas informações?
Por Bárbara Libório e Celso Masson – Fonte: http://istoe.com.br/
Na falta de uma legislação específica sobre (o respeito à) privacidade e valendo-se da anuência do usuário a partir do aceite de “termos de uso” raramente lidos com a devida atenção, essas empresas exercem uma vigilância opressiva (mas dissimulada), coletando e estocando dados que a maioria (dos zumbis) sequer imagina ter fornecido. Muito menos como o fez.
§ Como a CIA criou o GOOGLE (1)
§ Como a CIA criou o GOOGLE (2)
Um exemplo chocante é o dispositivo que permite ao Google gravar conversas a partir do acionamento do microfone do celular mesmo quando o aparelho sequer está sendo usado. Como o recurso é ativado sem que o usuário seja informado, ele dificilmente percebe quais trechos de suas conversas foram capturados. As gravações são limitadas a poucas palavras e ficam armazenadas na conta de cada usuário, que pode acessá-las na página “Minha atividade > voz e áudio”.
Segundo a empresa, o intuito das gravações é “aprimorar o recurso de reconhecimento de voz” para pesquisas em qualquer idioma. Curiosamente, na página sobre privacidade, em que explica quais dados de seus usuários coleta e utiliza, não há menção às gravações aleatórias de conversas dos usuários. O Google não atendeu a solicitação de entrevista feita pela reportagem da ISTOÉ, limitando-se a fornecer esclarecimentos já divulgados sobre o tema.
§ Facebook : seus tentáculos alcançam muito mais longe do que você imagina
Google e como o site de buscas grava suas conversas e de que forma você pode impedir:
Configuração
Quando você configura o smartphone e aceita os termos de uso do Google, pode permitir o acesso ao microfone do seu celular.
Uso das informações
A empresa diz que o recurso é usado para garantir um refinamento nas ferramentas de reconhecimento de linguagem e para tornar o mecanismo de busca e anúncios mais relevantes ao usuário. O Google nega a venda dessas informações para outras empresas.
Falha do sistema
Usuários alegam que conversas com outras pessoas também são gravadas, como se o celular tivesse ouvido a conversa. De acordo a empresa, isso não é intencional e pode ocorrer por um erro do sistema.
Arquivos de voz
Você pode saber o que foi gravado e apagar os registros. Para isso, é preciso acessar a página “Minha atividade > voz e áudio” do Google.
Transcrições
Na página você vai encontrar todas as pesquisas e comandos de voz que fez no smartphone, separadas por data. Cada registro pode ou não conter uma transcrição. É possível também ouvir os trechos de áudios gravados.
Bloqueio
Para excluir a conversa é preciso marcar o checkbox que aparece à esquerda do registro e depois clicar em “excluir”, no canto superior direito. Na mesma página também é possível bloquear futuras conversas.
§ Microsoft, Facebook, Google, Yahoo! e a colaboração com a espionagem da NSA
Para especialistas em marketing digital, a real explicação para tais gravações pode estar no direcionamento da publicidade paga. A “personalização de anúncios” é defendida como forma de tornar mais úteis as informações veiculadas pelos “mais de dois milhões de websites e apps não pertencentes ao Google e que fazem parceria com o Google para exibir anúncios”. No entendimento de Marco Konopacki, coordenador de projetos do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio, as gravações servem para otimizar o serviço da empresa. “Eles podem cruzar essas informações (de pesquisas feitas pelo usuário) e oferecer um anúncio. Isso também é feito para tornar a busca mais relevante e aumentar a utilidade no buscador deles”. Uma vez que o dono do smartphone aceita os termos de uso que permitem interagir com o aparelho por meio de comandos de voz, ele na prática está liberando também que sejam feitas gravações. O que muitas vezes passa despercebido é que, para o celular obedecer a um comando de voz, ele precisa “ouvir” o tempo todo, o que não significa que os sons ao redor dele serão gravados. Páginas do Facebook estão repletas de relatos de usuários que foram direcionados a anúncios específicos sem que jamais tivesses feito qualquer pesquisa sobre o assunto, mas que o haviam mencionado em conversas com amigos.
“Ainda não está claro, em nosso país, quais dados pessoais a que as empresas e a Administração Pública podem ter acesso, e nem mesmo como essa coleta e armazenamento ocorrem”, diz Gisele Truzzi, advogada especialista em direito digital. “Estamos em um campo onde a legislação e a regulamentação ainda são insuficientes. Mas isso não significa estarmos de mãos atadas para coibir excessos”. Ela cita o Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), que define a privacidade como direito do usuário em seu Art. 7º. Para a advogada, uma disposição de termo de uso que represente qualquer nível de intrusão na vida do cliente viola o artigo e o princípio de privacidade que está na Constituição. O Projeto de Lei nº 5246/2016, ainda em tramitação, amplia a proteção à privacidade dos usuários. Caso estivesse em vigor, as gravações do Google poderiam ser entendidas como algo que extrapola a finalidade, a necessidade e a transparência da relação com o cliente.
“Anonimizado”
Embora afirme não gravar conversas dos usuários, o Facebook não nega que o recurso faça parte de algumas funcionalidades dos serviços prestados. “Nós apenas acessamos o microfone dos telefones das pessoas quando elas estão utilizando ativamente alguma ferramenta específica que requer áudio e somente quando elas autorizam”, diz um porta-voz da empresa. A coleta de dados para otimizar a entrega de anúncios é feita a partir das informações que o usuário decide fornecer, dos serviços que usa com o login do Facebook e de sua interação com os amigos. Mesmo que dados pessoais estejam disponíveis na plataforma, cada usuário é “anonimizado”. Ou seja, a oferta de anúncios e as sugestões para seguir outras pessoas se baseiam no uso que cada um faz do serviço, sem identificar quem é quem. Só no Brasil, o Facebook tem 117 milhões de pessoas ativas todo mês. No mundo, 1,9 bilhão. A política de não lucrar com as informações pessoais dos clientes não impede o Facebook de realizar ações de marketing. Com os dados detalhados que coleta, a empresa foi capaz, por exemplo, de fornecer à cervejaria Budweiser informação sobre a data de aniversário de clientes nos Estados Unidos. Eles foram presenteados com uma lata de cerveja da marca ao completar 22 anos.
§ Computador Quântico: NASA e Google compram D-Wave-Two
Ainda que não grave as conversas dos usuários, o Facebook conta com recursos como o reconhecimento facial das pessoas cujas fotos são publicadas na plataforma, além de arquivar praticamente todas as mensagens já trocadas na rede social. Infelizmente, não é possível limitar o alcance do Facebook neste quesito: está nos termos de uso que a empresa pode ter acesso pleno ao que o usuário acessa e clica dentro do site. “Na era da informação, os nossos dados são a moeda de troca”, diz a especialista em direito digital.
Facebook e alguns itens sobre você guardados no Registro de Atividades da “rede social”:
Anúncios clicados
Data, horário e títulos dos anúncios visitados.
Tópicos de anúncios
Uma lista de tópicos para os quais você pode ser direcionado com base nas curtidas, nos interesses e em outros dados informados na sua Linha do Tempo.
Cartões de crédito
Se você fez alguma compra e forneceu o número do cartão ao Facebook.
Reconhecimento facial
Baseado em uma comparação das fotos em que você está marcado. Os dados servem para ajudar outras pessoas a marcar você nas fotos delas.
Números de telefone
Adicionados à sua conta, incluindo números de celulares alternativos que você adicionou por questão de segurança.
Fotos
Todas as imagens carregadas em sua conta.
Vídeos
Todas as gravações publicados na sua Linha do Tempo.
Visões políticas
Qualquer informação adicionada a Preferência política na seção Sobre da Linha do Tempo.
Visões religiosas
As informações adicionadas a Religião na seção Sobre da sua Linha do Tempo.
§ CIA pode invadir TV, iPhone, Whatsapp, celulares e até carros, afirma Wikileaks
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Colaborou Thais Skodowski
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domingo, 10 de dezembro de 2017
Quatro irmãos centenários que podem ajudar a desvendar a longevidade
Quatro irmãos centenários que podem ajudar a desvendar a longevidadeQuatro irmãos centenários que podem ajudar a desvendar a longevidade
Posted by Thoth3126 on 10/12/2017
Quatro irmãos que viveram até depois dos 100 anos são peças centrais de um estudo que há duas décadas investiga os genes por trás da longevidade. Nenhum dos quatro irmãos Kahn, que nasceram em Nova York na década de 1910, se importava em ter hábitos muito saudáveis. Mesmo assim, eles viveram até os 102, 107, 109 e 110 anos. A irmã mais velha, Helen, fumou por mais de 90 anos. “Ela dizia que o segredo de sua vida longa era exatamente ela ter fumado tanto”
Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
Os 4 irmãos centenários que podem ajudar a desvendar o segredo genético da longevidade
Flávia MilhoranceDa BBC Brasil em Londres-Fonte: http://www.bbc.com/
A irmã mais velha, Helen, fumou por mais de 90 anos. “Ela dizia que o segredo de sua vida longa era exatamente ela ter fumado tanto”, contou à BBC Brasil Nir Barzilai, diretor do Instituto para Pesquisa do Envelhecimento na Faculdade de Medicina Albert Einstein, em Nova York.
Barzilai coordena desde 1998 o Projeto dos Genes da Longevidade, que investiga o material genético e o histórico médico de 670 idosos e seus filhos. Fazem parte do estudo judeus asquenazes – provenientes da Europa Central e do Leste e que têm um material genético historicamente mais homogêneo, ideal para a pesquisa.
Todos os irmãos Kahn passaram dos 100 anos com vida saudável
Na época da coleta de amostras, eles tinham idades entre 95 e 112 anos, e eram todos saudáveis. Boa parte, como os irmãos Kahn, já faleceu, mas seus genes continuam trazendo novas respostas sobre como é possível se viver tanto.
“Fico fascinado por pessoas como os Kahn; me intriga como a idade cronológica de alguns parece não combinar com a biológica”, comenta Barzilai. “E em centenários, hoje já temos evidências de que a genética tem um papel muito maior que o ambiente”.
Entre os irmãos Khan, Irving começou sua carreira antes da Grande Depressão, de 1929, e há três décadas coordenava o fundo de hedge Kahn Brothers Group, que ele próprio fundou. Até os 106 anos, ele ainda trabalhava todos os dias na movimentada Wall Street e gerenciava US$ 700 milhões (R$ 2,7 bilhões) em ativos.
“Eu pagaria se você tirasse (o trabalho) de mim, eu o compraria de volta”, disse Irving Khan numa entrevista concedida para a pesquisa aos 104 anos, cinco anos antes de sua morte, em 2015.
Nir Barzilai
Irving também fumou por anos. Aliás, entre os centenários do estudo, 30% das mulheres e 60% dos homens fumaram durante a maior parte da vida. Além disso, 50% eram obesos e 50%, sedentários. Mesmo assim, eram mais saudáveis que os demais indivíduos do estudo (o grupo controle). Nir Barzilai há quase duas décadas estudas os genes da longevidade.
Barzilai faz questão de ressaltar que os hábitos saudáveis e o avanço da medicina continuam sendo essenciais para a longevidade dos seres humanos.
A população mundial de centenários vem, inclusive, crescendo com o passar dos anos: de 2,9 centenários em cada dez mil adultos em 1990 para 7,4 em dez mil, em 2015, segundo a ONU.
Mas a principal conclusão de Barzilai é que há genes que protegem os humanos de doenças relacionadas ao envelhecimento, como câncer, doenças cardiovasculares e neurológicas.
O bom colesterol
No caso dos irmãos Kahn (e de outros indivíduos pesquisados), as análises encontraram mutações em dois genes – CETP e APOC3 – que elevam os níveis de HDL, o “bom colesterol”. Enquanto os níveis normais de HDL da população ficam entre 40-50 mg/dL para homens, e 50-59 mg/dL, para mulheres, os indivíduos da pesquisa tinham em média 147 mg/dL. O alto HDL, por sua vez, mostrou proteger contra o declínio cognitivo e o mal de Alzheimer.
“A maioria da população não tem estas mutações, mas muitos longevos centenários as têm”, comenta Barzilai. “Com base nessas informações, já há estudos sendo feitos por farmacêuticas para imitar a ação dessas mutações genéticas em medicamentos”.
O hormônio do crescimento
Uma nova pesquisa do grupo americano tem inspiração na natureza: cães pequenos vivem mais que os maiores, e pôneis vivem mais que cavalos normais. Além disso, testes em camundongos já mostraram que baixos níveis do hormônio de crescimento (GH) estão associados com a longevidade. “Eu duvidava que este padrão pudesse ocorrer também em humanos”, disse Barzilai. “Mas encontramos alterações no funcionamento do hormônio de crescimento em mais de 50% dos centenários”.
Os Irmãos Kahn nasceram nos anos 1910 em Nova York.
Os resultados das últimas análises trazem mais detalhes sobre o processo que já vem sendo estudado há alguns anos e serão em breve publicados na revista científica Science Advances. Em linhas gerais, eles mostram mutações (Ala-37-Thr e Arg-407-His) no receptor IGF1 do GH e outros fatores que inibem o hormônio de crescimento. Nas mulheres, este efeito é ainda maior. As idosas com níveis mais baixos de hormônio do crescimento sobreviviam mais tempo e tinham melhores funções cognitivas do que aquelas com níveis acima da média.
A produção do GH aumenta durante a infância, tem seu pico na puberdade e começa a cair mais rapidamente a partir da meia idade. Por isso, tratamentos à base dessa proteína são promovidos para desacelerar os sinais de envelhecimento, especialmente nos Estados Unidos. Alguns estudos já vinham sinalizando que seu uso não deveria ser recomendado. E agora Barzilai reforça que a prática é prejudicial.
“Há médicos que estão dando GH para idosos. Mas se você quer ajudar pessoas a envelhecer bem, você deveria pensar em ter menos GH, e não injetar mais. Temos mais evidências de que esta prática está errada e deveria ser interrompida”, afirma o pesquisador.
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) libera o uso de medicamentos à base de GH sob prescrição médica apenas para tratar alterações do hormônio. Mas há casos de outros usos, sem aprovação, para fins estéticos ou melhora da performance esportiva.
As mitocôndrias
Barzilai junto a outros pesquisadores também descobriu proteínas originadas das mitocôndrias – organelas de energia das células – que aparecem em altos níveis no organismo de centenários e ajudam contra as doenças do envelhecimento. O objetivo de Barzilai é aplicar as descobertas sobre os genes da longevidade em tratamentos futuros para fazer com que aqueles que não têm essas mutações envelheçam com mais saúde.
Enquanto isto, outros estudos mostraram que a genética tem uma influência de 25% na longevidade humana (não especificamente entre centenários), como resume uma pesquisa da revista Immunity & Ageing. Por isso, boa parte das pesquisas ainda foca em fatores ambientais que têm impacto na extensão da vida humana e apontam tanto para o consumo da dieta mediterrâneacomo para o nível de felicidade dos indivíduos.
Permitida a reprodução desde que mantida a formatação original e mencione as fontes.
FONTE: https://thoth3126.com.br/quatro-irmaos-centenarios-que-podem-ajudar-a-desvendar-a-longevidade/
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sexta-feira, 13 de outubro de 2017
Sexta-feira 13, como surgiu a superstição do dia do azar?
Sexta-feira 13, como surgiu a superstição do dia do azar?
Posted by Thoth3126 on 13/10/2017
É sexta-feira 13, o dia mais amaldiçoado do calendário, supostamente quando tudo pode dar errado. Mas de onde surgiu a ideia de que coisas ruins acontecem nesta data? Sexta-feira e o número 13 já eram associados ao azar por si só, segundo Steve Roud, autor do guia da editora Penguin Superstições da Grã-Bretanha e Irlanda.
Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
Como surgiu a superstição da sexta-feira 13?
Fonte: https://g1.globo.com/
“Porque sexta-feira foi o dia da crucificação (de Jesus Cristo), as sextas-feiras sempre foram vistas como um dia de penitência e abstinência”, diz ele. “A crença religiosa virou uma aversão generalizada por começar algo ou fazer qualquer coisa importante em uma sexta-feira”.
Por volta de 1690, começou a circular uma lenda urbana dizendo que ter 13 pessoas em um grupo ou em torno de uma mesa dava azar, explica Roud. As teorias por trás da associação de azar com o número 13 incluem o número de pessoas presentes na Última Ceia e o número de bruxas em um clã.
Até que esses dois elementos – a sexta-feira e o número 13 – que já causavam receio isoladamente acabaram se unindo em um momento da história. Por ironia do destino, um grupo que surgiu para ridicularizar superstições acabou consagrando a data.
Em 1907, um livro chamado Sexta-feira 13 foi publicado pelo corretor de ações Thomas Lawson – essa foi a inspiração para a mitologia em torno da data, culminando na franquia de filmes homônima nos anos 1980. O livro conta a história sombria de um corretor de Wall Street que manipula o valor de ações para se vingar de seus inimigos, deixando-os na miséria.
Para isso, ele tira proveito da tensão natural causada pela data no mercado financeiro. “Cada homem na bolsa de valores está de olho nessa data. Sexta-feira, a 13, quebraria o melhor pregão em andamento”, diz um dos personagens. Como se vê, em 1907, a sexta-feira 13 já era uma superstição socialmente estabelecida. Mas não era assim 25 anos antes.
O Clube dos Treze, um grupo de homens determinados a desafiar superstições, se reuniu pela primeira vez em 13 de setembro de 1881 (uma quarta-feira) – mas só seria fundado oficialmente em 13 de janeiro de 1882.
Eles se encontravam sempre no dia 13 de cada mês, sentavam – os 13 – à mesa, quebravam espelhos, derrubavam saleiros extravagantemente e entravam no salão de jantar passando debaixo de uma escada. Os relatórios anuais do clube mostravam meticulosamente quantos de seus membros tinham morrido, e quantas destas mortes haviam ocorrido dentro do prazo de um ano após um membro comparecer a um de seus jantares.
‘Grande coração’
O grupo foi fundado pelo capitão William Fowler em seu restaurante, o Knickerbocker Cottage, na Sexta Avenida de Manhattan, em Nova York. Ele era considerado um “bom companheiro de grande coração, simples e caridoso”.
Como mestre de cerimônias, ele “sempre entrava no salão de banquetes à frente do grupo, vistoso e sem medo”, segundo Daniel Wolff, “chefe de regras” do clube.
O jornal The New York Times informou na época que, na primeira reunião, o 13º convidado estava atrasado, e Fowler ordenou que um dos garçons assumisse seu lugar: “O garçom estava sendo empurrado escada acima quando o convidado que faltava chegou”.
O primeiro alvo do grupo foi a superstição de que, se 13 pessoas jantassem juntas, uma delas morreria em breve. Mas uma segunda superstição veio logo a seguir.
Em abril de 1882, o clube adotou uma resolução lastimando o fato de que a sexta-feira era “há muitos séculos considerado um dia de azar… sem motivos razoáveis” e enviaram apelos ao presidente americano, a governadores e a juízes pedindo que estes últimos parassem de marcar enforcamentos para sextas-feiras e levassem a cabo execuções em outros dias da semana.
Mas não há qualquer sinal da superstição da sexta-feira 13 nas atividades do clube. Ela surgiu em algum momento entre a fundação do clube, em 1882, e a publicação do livro de Lawson de 1907. Seria isso por culpa do próprio clube?
Orgulho
O grupo aproveitava todas as oportunidades que apareciam para juntar as duas superstições e ridicularizá-las, segundo reportagem do jornal Los Angeles Herald de 1895: “Nos últimos 13 anos, quando a sexta-feira caiu no dia 13, esta peculiar organização fez reuniões especiais para se deleitar”.
O clube se orgulhava de ter colocado a superstição no foco das atenções. Sua fama cresceu: o grupo original de 13 membros passou a contar com centenas de pessoas na virada do século, e clubes parecidos foram fundados em outras cidades em todo o país.
Em 1894, foi criado o Clube dos Treze de Londres. Em uma carta de 1883 aos membros nova-iorquinos, o escriba do clube londrino, Charles Sotheran, elogia a determinação com que eles combateram “duas dessas superstições vulgares, a crença de que o número 13 traria azar e que a sexta-feira seria um dia azarado”. “Vocês criaram um sentimento popular a favor dos dois”.
A frase é ambígua, mas ela pode ser interpretada como um sinal de que as duas superstições, juntas, caíram nas graças do povo. A doutrina do Clube dos Treze era de que “superstições deveriam ser combatidas e eliminadas”.
Mas tudo indica que, em vez disso, eles tiveram o grande azar de acabar lançando uma das superstições mais conhecidas e persistentes do mundo ocidental.
* Com reportagem de Trevor Timpson
Um importante fato histórico ocorrido numa sexta-feira 13: Na madrugada do dia 13 de outubro de 1307 (uma sexta feira), o rei francês Philipe, o Belo, aproveitou os rumores e inquéritos contra os Templários para começar seu movimento contra a Ordem dos Cavaleiros Templários, enviando uma ordem secreta aos seus agentes em todas as partes da França para implementar uma prisão em massa de todos os Templários no início do dia 13 de outubro (uma sexta feira). Philipe queria que os templários fossem presos e seus bens confiscados para incorporar sua riqueza no Tesouro Real e para estar livre da enorme dívida que devia à Ordem dos Templários. O Grão Mestre Jaques de Molay estava em Paris, no dia 12 de outubro, onde era pallbearer no funeral de Catherine de Courtenay, esposa do conde Carlos de Valois e cunhada do rei Philipe.
Em uma incursão da madrugada na sexta-feira, 13 de outubro de 1307, Molay e mais sessenta de seus irmãos templários foram presos. Philip então tinha os Templários acusados de heresia e muitas outras acusações falsas, a maioria das quais eram idênticas às acusações que anteriormente os agentes de Philipe haviam enfrentado contra o Papa Bonifácio VIII.
Mais informações, leitura adicional:
§ Dogons, o Povo das Estrelas, de SIRIUS.
§ A Inevitável Mudança Dimensional da Terra e dos seres humanos (1)
§ Plantas medicinais dos peles vermelhas
§ Kogi, as crianças do próximo “milênio” …
§ As cidades perdidas da Amazônia no Brasil
§ Credo Mutwa, os Zulus e os Reptilianos na África (1)
§ A decadência da “civilização europeia” e sua dívida com os povos indígenas
§ Um Testemunho do Povo Pele Vermelha
§ Uma História em Blue Lake, Taos Pueblo
§ A lenda e a profecia do Bufalo Branco
§ Nasceu raro Búfalo Branco no Texas
§ Peles Vermelhas e um aviso do FIM dos TEMPOS
§ Os Maias e sua visão do mundo
§ Profecias dos Indigenas HOPI
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FONTE: https://thoth3126.com.br/sexta-feira-13-como-surgiu-a-supersticao-do-dia-do-azar/
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